Quem tem mais de 30 anos de idade deve lembrar da propaganda de uma pomada que dizia: "não basta ser pai tem que participar, não basta ser remédio tem que ser Gelol".
Parafraseando e lembrando dessa propaganda massificada nos meios de comunicação nos anos 90, hoje podemos dizer: não basta ser competente, ter graduações, pós graduações, doutorado, etcetera... o importante mesmo é ter QI - Quem Indica, não importando se a pessoa que indica pode até mesmo não ter um nível de escolaridade elevada, para ocupar um lugar de destaque no pódio, está entre os primeiros colocados, tem que lamber botas ou sapatos lustrados com o nosso dinheiro.
Uma dessas pessoas que não chegou ao 1⁰ lugar no pódio da carreira foi o tenente coronel Amon Pereira. Segundo o mesmo, em entrevista ao Conectado News, foi preterido ao cargo de coronel porque havia uma pedra no seu caminho e ele não ergueu bandeira partidária. O que o levou a pedir sua reserva remunerada ou aposentadoria após 38 anos de luta dedicada à PM da Bahia.
Infelizmente essa situação que aconteceu com o Tenente Coronel Amon não é a primeira nem será a última, não só naPolícia Militar mas em muitas outras carreiras, se esforçar, fazer cursos diversos para chegar ao pódio por meritocracia. Mas isso não acontece porque o que vale a pena não são os estudos e sim os títulos de puxa-saco de superiores, e não precisa de universidade, basta só suspender a bandeira do partido A ou B e dizer AMÉM aos "senhores coronéis" da política.
Espero viver para ver o dia em que o cidadão possa chegar ao pódio sem precisar lamber botas, más por méritos próprios.
Por Luiz Santos jornalista e radialista
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