As sanções dos EUA impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e as taxações de até 50% para alguns produtos de exportações, mostraram como alguns brasileiros e brasileiras em pleno século XXI continuam com a síndrome de vira-lata, como disse o escritor Nelson Rodrigues em 1950, diante de uma fragorosa derrota da seleção brasileira.
As sanções impostas atingem a todos nós brasileiros, independentemente da ideologia política ou questões sociais e econômicas. Não podemos nos curvar diante do poderio econômico e político dos Estados Unidos, não podemos aceitar que Donald Trump faça conosco o que fez com o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, quando em uma reunião, Trump simplesmente o humilhou.
Não estamos disputando uma partida de futebol entre Bahia e Vitória ou entre Flamengo versus Fluminense, onde após o apito final do árbitro, cada um vai para sua casa e a vida continua, estamos falando da nossa soberania constitucional, conquistada diante de muita luta. Nossa economia cresce com dificuldades e não podemos, em hipótese alguma, aceitar ingerências americanas impostas a nós brasileiros.
Temos assistido muita gente que, simplesmente por questões político-ideológicas, torcem contra o Brasil; pessoas que não entendem nada de lei e das consequências que iremos sofrer, principalmente no quesito econômico, carecem de profundas reflexões sobre as questões envolvidas nessas atitudes do presidente dos EUA.
Cabe perguntar: será que os americanos aceitariam imposições de quaisquer outras nações em questões internas? É bom, proveitoso e sábio que deixemos as paixões politico-partidárias de lado e mostremos nossa grandiosidade, sem nos tornarmos cães vira-latas que só encaram os pequenos, mas colocam o rabinho entre as pernas e saem correndo ao encontrar um pitbull. Lembremos que isso aqui não é Ba-Vi nem Fla-Flu.
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