Fugitiva da Justiça brasileira, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), a terceira mais votada do Brasil nas eleições de 2022, com pouco mais de 946 mil votos em São Paulo, foi presa na Itália nesta terça-feira (29). Depois de fazer tanta bobagem e cometer crime até, quando com arma em punho correu atrás de uma pessoa, ato que segundo dizem, contribuiu diretamente para a derrota do então presidente da República e candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL), Zambelli contratou o hacker Walter Delgatti Neto para invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), criando um mandado de prisão fake contra o ministro Alexandre de Moraes, entre outros crimes.
A deputada Zambelli, assim como outros parlamentares da sua linha ideológica, se acham acima de tudo e de todos e creem poder fazer tudo sem respeitar as leis brasileiras. Após ser condenada no Brasil, Zambelli fugiu para os Estados Unidos e depois para a Itália onde deu entrevista afirmando ter cidadania italiana e por isso "era intocável".
Como ninguém está acima da lei a justiça, Zambelli passou a integrar a lista da Interpol e, finalmente, nesta terça-feira (29) a "intocável" foi "tocada". Alguns dizem que ela foi presa pela polícia ainda em casa; outros dizem que ela se entregou à polícia italiana.
Zambelli foi condenada no Brasil a mais de dez anos de prisão. Na Itália ela passou a primeira noite na cadeia e deverá aguardar as próximas horas pra saber se será extraditada ou não para o Brasil.
Que a prisão da "intocável" sirva de exemplo para mostrar que ninguém - mas ninguém mesmo -, está acima da Constituição Federal do Brasil. E que os demais "intocáveis" se "toquem" e não cometam mais crimes.
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