Mais dois suspeitos de envolvimento na morte de policial federal morrem em confronto com a Polícia

Fonte: G1 Bahia

Dois homens suspeitos de envolvimento na morte do policial federal Lucas Caribé morreram, na noite de sexta-feira (11), após confronto com policiais, na BA-526, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. O caso ocorreu em setembro de 2023, durante uma operação na capital baiana.

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Segundo informações da Polícia, agentes do Batalhão Apolo, Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e o Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI) realizaram uma operação conjunta e tentaram interceptar suspeitos em um veículo.

Durante a tentativa de abordagem, os homens atiraram contra os policiais. Houve o revide e dois foram atingidos. Um terceiro suspeito conseguiu fugir e não foi localizado.

Os suspeitos atingidos foram socorridos para o Hospital Menandro de Faria, mas não resistiram aos ferimentos. Com eles, foram apreendidos dois revólveres, munições e três celulares. No dia 3 de abril, um homem foi preso, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador , também suspeito de envolvimento na morte do policial federal Lucas Caribé.

De acordo com a Polícia Civil, o homem, que não teve a identidade revelada, foi localizado no bairro Nova Vitória. Ele é suspeito de integrar um grupo criminoso com atuação em Salvador.

A morte do policial Federal Lucas Caribé ocorreu durante a Operação Fauda, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), no bairro de Valéria. A operação, que terminou com a morte de Lucas Caribé e de mais quatro homens investigados por cometer crimes, aconteceu no dia 15 de setembro de 2023.

As investigações revelaram que a ordem para invasão do bairro de Valéria que resultou no confronto também partiu de uma liderança da facção que está presa há mais de um ano. Também foi constatado durante as investigações que o ataque aos policiais teve participação de mais de 50 criminosos fortemente armados.

A Polícia Federal informou que os investigados responderão pelos crimes de homicídio qualificado e organização criminosa. As penas somadas podem chegar a 38 anos de reclusão.