A terceira parcela dos precatório do FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) no valor de R$ 3.379.090.916,07 (Três bilhões, trezentos e setenta e nove milhões, noventa mil, novecentos e dezesseis reais e sete centavos) já foi depositada para o Estado da Bahia, deixando os profissionais da educação estadual que tem direito ao montante, ansiosos pelo envio a ALBA (Assembleia Legislativa da Bahia) por parte do governador Jerônimo Rodrigues (PT), do projeto de lei que define as regras do rateio, ou divisão dos valores como preferirem.
Há também por parte dos professores, a expectativa do rateio com juros e mora, algo que não foi feito na primeira parcela, ainda na gestão Rui Costa e na segunda parcela com o atual governador. Se acham que isto acontecerá na terceira parcela, podem "tirar o cavalo da chuva", segundo um antigo ditado popular.
Durante a nossa cobertura do evento de lançamento da pré candidatura do deputado federal Zé Neto (PT), ocorrido na casa de eventos Prime Music, na manhã de domingo (14) na avenida Maria Quitéria, permanecemos com os ouvidos atentos, quando uma comissão formada por alguns educadores, se aproximou do governador Jerônimo e perguntou: "o precatório será pago com juros?" O qual respondeu com um sonoro não: "Não, não trabalhamos com mentira".
Segundo o sindicato da categoria, a APLB, há jurisprudência no STF (Supremo Tribunal Federal) para o pagamento com juros e mora e outros estados assim o fizeram, apenas a Bahia não o faz. Dada a negativa do governador e a jurisprudência existente na maior corte do país, encerro este artigo parafraseando Carlos Drummond de Andrade: "E agora José?"
Por Hely Beltrão, radialista e jornalista
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