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Feira de Santana Inovação na educaçã

José Ronaldo defende inovação na educação e reforça apelo coletivo para melhorar alfabetização em Feira de Santana

No entanto, ele alertou que novas exigências legais podem ampliar ainda mais a necessidade de contratação, o que preocupa a gestão.

01/08/2025 16h18
Por: Mayara Naylanne
Foto: Carlos Valadares
Foto: Carlos Valadares

Durante a entrega de equipamentos 3D para escolas da rede municipal, o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, destacou a importância da tecnologia como ferramenta para despertar o interesse dos estudantes e melhorar os índices educacionais.

“Inovar e criar oportunidades estimula a curiosidade dos alunos, o que leva ao aprofundamento dos estudos, melhores notas e mais perspectivas para o futuro”, afirmou.

A inserção da tecnologia tridimensional faz parte de um conjunto de ações para tornar o ensino mais atrativo e eficiente.

Intercâmbio com Sobral

José Ronaldo anunciou que irá a Fortaleza (CE) na próxima semana, acompanhado da equipe da Secretaria Municipal de Educação, para discutir o projeto Instituto Caminho do Bem, baseado no modelo adotado em Sobral, referência nacional em educação pública.

“Vamos entender como o projeto está sendo implantado em Feira, trocar experiências e buscar soluções que possam ser aplicadas à nossa realidade”, disse.

Alfabetização como prioridade

O prefeito também fez um apelo aos professores para que se concentrem na alfabetização, especialmente no ensino fundamental. Ele reconheceu que os índices do IDEB ainda são baixos e afirmou que o foco da gestão é garantir que os alunos saiam da escola sabendo ler, escrever e realizar as quatro operações básicas.

“Esse é um desafio coletivo. Ninguém resolve isso sozinho. Todos precisamos nos comprometer com essa causa”, declarou.

Custo e falta de professores preocupam gestão

Sobre a carga horária dos professores, José Ronaldo explicou que a Prefeitura já convocou todos os aprovados no concurso público e está nomeando mais 32 educadores. No total, cerca de 400 novos profissionais já foram integrados à rede.

No entanto, ele alertou que novas exigências legais podem ampliar ainda mais a necessidade de contratação, o que preocupa a gestão.

“É preciso ter responsabilidade. Se já faltam professores, como cumprir novas determinações sem recursos ou pessoal suficiente? Talvez fosse melhor manter o que já está funcionando até o fim do ano e planejar as mudanças com calma e diálogo”, concluiu.

com informações: Onildo Rodrigues

Por: Mayara Nailanne

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