Pode passar meses, anos e até décadas para se descobrir envolvidos em uma ação criminosa. Quando as autoridades, sejam elas policiais ou judiciárias, têm interesse nas investigações pode até demorar, mas os verdadeiros culpados, cedo ou tarde, são encontrados.
Se forem feitas buscas minuciosas em Delegacias, Ministérios Públicos Estaduais e até mesmo no Judiciário é possível encontrar muitas investigações e ações judiciais paradas ou arquivadas por falta de investigações, e os criminosos soltos bancando de honestos e até cometendo outros crimes.
Segundo os próprios envolvidos em investigações, não existe crime perfeito. O que existe é falta de interesse ou de investimentos para encontrar sempre alguém envolvido em qualquer crime. Às vezes o que falta é investimento, desde pessoas qualificadas, equipamentos modernos e/ou ainda o interesse de algumas pessoas que essa ou aquela investigação prossiga para não "mexer" com interesses de poderosos.
A frase que "que não existe crime perfeito" fica provada com a prisão dos mandantes da morte da então vereadora carioca Marielle Franco e o seu motorista Anderson, mortos em 2018. Mesmo depois de mais de seis anos os verdadeiros culpados foram presos neste domingo, 24. Ou seja, quando interesses da coletividade são colocados a frente de interesses pessoais, a coisa anda.
Que as investigações, as prisões do deputado federal pelo Rio de Janeiro, Chiquinho Brasão e seu irmão, Domingos Brasão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e ainda do delegado da Polícia Civil daquele Estado, Rivaldo Barbosa, seja a "ponta do iceberg" para "desenterrar" muitos outros crimes considerados insolúveis os quais até hoje não houve interesse em prender os culpados.
Por Luiz Santos, Radialista e Jornalista
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