Pede pra sair para não ser despejado!

Diz a sabedoria popular “Quando um não quer dois não brigam”, “Os incomodados que se mudem” ou ainda “A porta da rua é serventia da casa”. Em outras palavras, é melhor pedir pra sair do que ser pego pelo braço e ser expulso de casa ou do ambiente/espaço que se está ocupando.

Todos esses dizeres se encaixam na relação - desgastada -, entre o chefe do Executivo Municipal feirense, prefeito Colbert Martins e o seu partido MDB, atualmente “comandado na Bahia” pelos irmãos e ex-deputados federais Geddel e Lúcio Vieira Lima. Bom dizer que embora os irmãos não estejam diretamente no comando da legenda, é sabido que estes [Geddel e Lúcio] são os verdadeiros donos da sigla no Estado.

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Os recados mais recentes dirigidos a Colbert Martins foram dados diretamente por Lúcio e Geddel, além do vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior. Este, em entrevista recente ao Conectado News, foi taxativo e chegou, inclusive, a convidar Martins para deixar o partido e "se for preciso pegará Colbert Martins pelo braço e o tirará do partido".

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Diante dessa celeuma envolvendo Colbert Martins, os irmão Vieira Lima, O MDB da Bahia e Colbert Martins, há que se questionar: o que leva o prefeito de Feira de Santana a permanecer em um partido político que não lhe valoriza e os seus líderes não fazem a mínima questão que o mesmo permaneça? Que caso de amor é esse que sobrevive ao “espancamento?” Considerando que Martins não pode ser candidato em 2024, por que permanecer no MDB?

Neste momento, salvo melhor juízo, a melhor coisa para o prefeito de Feira de Santana seria sair do MDB de cabeça erguida e concluir o seu governo sem filiação partidária, pois neste momento ele [Colbert Martins] não precisa de um partido político.

As desavenças entre o chefe do Executivo feirense e o seu partido são enormes. Segundo informações colhidas, ainda nesta semana a cúpula do MDB da Bahia se reunirá para definir os rumos do partido na Princesa do Sertão. Antes disso, porém, seria de bons modos que Colbert pedisse pra sair da legenda, e assim não seria despejado.

Por Luiz Santos, radialista e jornalista