Por Onildo Rodrigues e Hely Beltrão
Professores da rede municipal de ensino realizaram um protesto em frente a Secretaria de Educação de Feira de Santana, na manhã da quinta (31), reinvindicando o cumprimento da Lei Federal nº 11.738/2008, que garante a reserva de um terço da carga horária para atividades extraclasse, como planejamento pedagógico, alimentação de sistemas e adaptação de conteúdos para alunos com necessidades específicas.
Sobre esta situação, o secretário de Educação e vice-prefeito Pablo Roberto (PSDB), disse em entrevista ao Conectado News, que tem conversado com os professores para encontrar uma solução de um problema que vem desde o governo anterior, que também passa por uma questão orçamentária para ser resolvido.
"A resposta é o que estamos conversando, encontramos esta situação no início deste governo, a rede com dois tipos de carga horária para professores, os efetivos, com a reserva de 6hs, dando 13hs, para aqueles com carga horária de 20hs, os contratados através do regime REDA (Regime Especial de Direito Administrativo), com carga horária de 20hs, dando entre 18 e 20hs. O que não conseguimos fazer no momento é que todos tenham acesso a essa reserva simultaneamente, pois isso requer ter o recurso e a capacidade no momento para contratar mais 400 professores, acabamos de contratar 308, para suprir aquela necessidade de professor em sala de aula, estamos trabalhando, o prefeito tem acompanhado essa questão, a equipe do governo está toda envolvida nisso, logo que tenhamos essa condição e possibilidade financeira, contratar mais professores, pois esse é o compromisso do governo com a educação de Feira de Santana".
O secretário rebateu as alegações de falta de diálogo com a categoria.
"Não falta diálogo, essa semana tive reunião com a APLB (Associação dos Professores Licenciados da Bahia), recentemente também atendi os professores REDA, tenho ido a todas as escolas, porém, não há sentido neste momento, marcar uma reunião para tratar de um assunto do qual não temos resposta clara com relação a isso, vale ressaltar também, que existe uma mesa de negociação com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), onde estamos negociando essa transição e buscando alternativas, tivemos uma reunião na quarta (30) e teremos outras nos próximos dias para buscarmos juntos uma solução, pois temos interesse e queremos resolver a questão".
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