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Artigo Pede pra sair,

Pede pra sair, 01!

Por Luiz Santos

04/08/2021 05h15 Atualizada há 4 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Sesab
Foto Sesab

Existem algumas máximas interessantes que se aplicam ou que se encaixam como uma luva no momento certo.

Pede pra sair, pra não lhe mandar embora. Mudam-se ‘os cabeças’, para não mudar ‘o cabeça’; perde-se uma mão, para não perder o braço; ou ainda, vão-se os anéis e ficam os dedos. Palavras lançadas ao vento e penas lançadas ao ar livre, não se consegue mais juntar. Por mais que se lute para juntar o estrago já foi feito e não tem como recuperá-las por completo.

E foi exatamente o que aconteceu com o “Todo Poderoso” secretário de Saúde do Estado da Bahia, o médico cardiologista Fábio Vilas-Boas Pinto, que estava no comando da pasta desde o início do governo Rui Costa (PT), em janeiro de 2015. Ultimamente Vilas-Boas estava se achando, dando declarações polêmicas, principalmente em redes sociais.

Como excelente cardiologista, doutor Fábio, desta vez, demonstrou um coração insensível, raivoso e xingou uma trabalhadora chamando-a de "vagabunda", segundo informações colhidas, porque a chef Angeluci Figueiredo, dona do Restaurante da Preta, na Ilha dos Frades, não estava no referido local para atender o “Rei” Vilas-Boas e sua “Corte  Familiar” e amigos. Parece que isso foi o suficiente para que o secretário chutasse o pau da barraca, como se diz no popular.

As declarações do “Poderoso Intocável” da Saúde na Bahia passariam despercebidas não fossem as redes sociais. Os tempos mudaram e nesse caso posso dizer que mudaram pra melhor.

Mas como disse na manchete, pede pra sair, pra não ser mandado embora. Essa carta enviada pelo secretário Fábio ao chefe do Executivo Baiano, governador Rui Costa, pedindo demissão, é aquela máxima que acontece com todos aqueles que exercem cargo de confiança, ou seja, quando a coisa aperta é antes que seja mandado embora. Ou, vai-se a cabeça, para não irem as cabeças.

Neste caso, entre a cabeça do secretário e a cabeça do governador, vai a do secretário. E que sirva de exemplo para todos nós! Que tenhamos mais cuidados com as palavras, elas constroem, mas também, destroem.

 

Por Luiz Santos jornalista e radialista 

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