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Artigo Casa da Cidadania

Tão transformando a Casa da Cidadania na casa da baixaria

Por Luiz Santos

15/06/2021 18h26 Atualizada há 4 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Divulgação
Foto Divulgação

A atual legislatura da Câmara Municipal de Feira de Santana não vem fazendo jus ao nome como é carinhosamente conhecida a casa de um dos poderes deste município: Casa da Cidadania. Explico. Todas as semanas durante as chamadas Sessões Ordinárias, que acontecem às terças, quartas e quintas-feiras, têm sido palco de discussões paralelas nada producentes e dignas do tamanho da Princesa do Sertão.

Em uma sessão dessas na última semana, o vereador Ronaldo Almeida Caribé ou Ron do Povo (MDB) chorou na tribuna, sic, porque o seu irmão foi demitido pelo prefeito Colbert Martins. José Messias Marques, o Zé Curuca (DEM), foi responsável por protagonizar um espetáculo porque a esposa foi, também, demitida. Já o edil Josse Paulo Barbosa, digo, Paulão do Caldeirão (PSC) esperneou, não para defender o povo e sim porque teve o filho demitido. 

Tudo isso ocorre no momento em que esta mesma Câmara Municipal instalou, recentemente, Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) cuja finalidade é apurar supostas irregularidades cometidas durante a campanha eleitoral de 2020; a chamada CPI das Cestas Básicas.

Quando nós, contribuintes, pensamos que já tínhamos visto de tudo, o picadeiro aumentou ainda mais. Os vereadores Jurandy Carvalho (PL) e Luiz Augusto “Lulinha” (DEM, líder do governo, protagonizaram uma sena lamentável e digna de moção de repúdio. A causa é a disputa pela “paternidade da criança bonita”, digo, cada um se considera responsável por uma obra no Distrito de Ipuaçu, fruto de emenda parlamentar do deputado federal Zé Nunes (PSD-BA).

Não sei o que está acontecendo com os nossos queridos “representantes” na Casa da Cidadania que ainda não calçaram a sandália da humildade. Será que o paletó que usam está pesando? Ou o cargo subiu pra cabeça? Qual história que alguns vereadores querem deixar registrada nos anais da Câmara Municipal? O que a história irá dizer daqui a alguns anos sobre a atual legislatura de Feira de Santana?

Diz o ditado: se conselho fosse bom, ninguém daria de graça. Ainda assim, data vênia, fica a dica aos senhores vereadores: ainda há tempo para Vossas Excelências se redimirem com o povo que os colocaram para fiscalizar o executivo municipal e fazer leis benéficas para este mesmo povo. Não defender tão somente interesses próprios. Afinal, outro ditado popular nos ensina que “quem avisa amigo é”!

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Por Luiz Santos radialista e jornalista 

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