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Artigo CPI Covid

Pazuello, a CPI da Covid e o ditado popular!

Por Carlos Alberto

13/05/2021 08h27 Atualizada há 4 anos
Por: Ana Meire
Foto Marcos Corrêa
Foto Marcos Corrêa

Bastou ver instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que, salvo melhor juízo, não tendo sido instalada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), como manda a regra, chega ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determina sua instalação, logo parece ter aumentado, ainda mais, a pseudoloucura do governo federal, notadamente do ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello.  Outro dia o ex-ministro foi flagrado em um shopping sem está usando máscara. Questionado, disse que “estava indo comprar uma, pois a sua, descartável, havia danificado”. 

Convocado para depor na CPI, alegou que “estava em quarentena devido a ter mantido contato com dois colegas de carreira que estão com a Covid-19”. Logo ele, Pazuello, que durante o tempo em que foi ministro andou pelo Brasil quase todo no meio de tantos contaminados, às vezes sem máscara até; entrou e saiu de hospitais; com Covid, recebeu seu chefe hierárquico (os dois sem máscaras) e deram boas risadas, além de dizer: “um manda e outro obedece”, referindo-se à doença, compra de vacinas e outras “cositas más”.

Depois de não comparecer à CPI na data agendada inicialmente, Pazuello recebeu na quinta-feira, 6, em sua residência, seu “defensor” Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil, Onix Lorenzoni. A quarentena permite receber “visitas?” E mais, “visita” que, segundo sabe-se, “treina” o ex-ministro para “enfrentar” a CPI? 

SIC, o ex-ministro, que foge da CPI como o diabo foge da cruz, já tem até pedido de habeas corpus para livrá-lo de ser interrogado por aquela comissão está pronto para ser enviado ao STF. O desespero é tanto que, com habeas corpus, caso Pazuello compareça para depor o fará na condição investigado, e nessa condição responderá aquilo que julgar conveniente e não gere prova contra ele próprio.

Falando em chefe, na quarta-feira, 5, em discurso, o presidente do Brasil “insinuou” que a China havia criado o coronavírus (sem citar diretamente o nome daquele País). Já no dia seguinte, 6, o presidente esquivou e afirmou: “Eu falei a palavra ‘China’ hoje de manhã? Eu não falei”. Dito ou não dito, recorro ao que dizia Magda, personagem de Marisa Orth em programa de TV brasileira: “para bom espremedor, meia laranja basta”.

O fato é que se considerarmos os tempos em que vivemos (falo da pandemia, das mortes e da necessidade de vacina) citar, diretamente, ou não, o nome do nosso maior parceiro de tantas compras do que o Brasil produz e que nos fornece o insumo para fabricação desta mesma vacina, pode contribuir, em grande medida, para aumentar ainda mais o problema da falta da cura da covid-19, a vacina. 

Por fim, ainda que estejamos vivendo “tempos nervosos”, será que alguém poderia lembrar ao governo federal um dos “velhos” ditados populares? Ou seja, “QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.” 

Por Carlos Alberto – Professor/Radialista

 

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