A CPI das Cestas Básicas instalada na Câmara Municipal de Feira de Santana para investigar a compra e distribuição de cestas básicas no período eleitoral em 2020, que teve como vencedor o prefeito Colbert Martins (MDB), já causou danos, estragos e feridas foram expostas dentro e fora da administração municipal. O grupo que parecia coeso sobre o comando do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, está rachado, dividido e cheio de fissuras.
Colbert Martins, com toda sua experiência como parlamentar, demostrou franqueza e inabilidade com seus supostos aliados, até mesmo vereadores membros do seu partido, exemplo de Edvaldo Lima e Lu de Rony ambos do (MDB) que assinaram a CPI, coisa raríssima parlamentares do mesmo partido do chefe do executivo assinar uma CPI.
Faltou jogo de cintura do prefeito Colbert Martins para conversar, negociar legalmente dentro do jogo político para que a CPI não acontecesse.
Confesso que como cidadão, torço para o andamento da CPI, que os seus membros investiguem exaustivamente as possíveis irregularidades na distribuição dessas cestas básicas, mas na política existe o jogo de interesse de todos os lados e Colbert Martins não soube jogar o jogo da política, esperou pra ver e o estrago já foi feito, penas jogadas ao vento que ninguém consegue juntar mais.
Assim é uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), é desgastante para qualquer governo e não será diferente dessa vez. Por mais que o governo municipal diga que não está preocupado e não tem nada a temer, nada a esconder, CPI é CPI e causa danos as vezes irreversíveis.
As feridas da CPI estão tão profundas, tão mal cheirosa que informações chegadas ao Conectado News dão conta de que estremeceu a relação entre o prefeito Colbert Martins, o vice Fernando de Fabinho e o cacique do grupo, José Ronaldo de Carvalho.
Se perguntar eles vão dizer que é mentira, mas quem viver verá.
Por Luiz Santos
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