Surpreendeu a todos a entrevista que realizamos com o presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Adolfo Menezes (PSD), onde ele afirma que a (AL-BA) torrou mais de R$ 700 milhões dos nossos recursos, fruto dos nossos impostos e 85% desse valor é gasto com pessoal, incluindo concursados, redas, assessores, etcétera. Um verdadeiro cabide de empregos para os apadrinhados fazerem política, principalmente nas bases dos senhores e senhoras deputado(as). Um trabalho que, os trabalhadores, na sua grande maioria, não precisam bater cartão de ponto e não tem carga horária definida, porque tais assessores ficam em casa, como estamos vivendo dentro do novo normal em home office, não porque eles tem alguma comorbidade, mas porque o trabalho é cabide de emprego mesmo e não tem prestação de contas.
Perguntado sobre se não tem como enxugar esse orçamento exorbitante, o presidente disse que é praticamente impossível, porque muitos já adquiriram direitos trabalhistas devido ao tempo que tem na Assembléia e nada pode ser feito. Realmente Adolfo Menezes não pode fazer nada e também não tem interesse em acabar com essa mamata, porque são esses apadrinhados não concursados e sim indicado pelos deputados que ajudam a eleger e reeleger esses políticos.
Com esses mais de R$700 milhões de reais anualmente gastos com o legislativo baiano, quantas casas populares, quantas escolas, PSF, Policlínicas poderíamos construir em 4 anos?
Nós pobres mortais que não gozamos de nenhum privilégio como carro com combustível, telefone, internet, lanche, viagem, passagens e muito mais, vamos suportar esses descasos?
O trabalhador comum trabalha 8 a 10 horas por dia para ganhar um mísero salário de 1.100,00 reais por mês para alimentar a família, pagar água, luz, remédio e muitas vezes pagar aluguel. Confesso que diante da tamanha desigualdade só tendo muita fé em Deus pra sobreviver porque isso não é viver.
Só lembrando que segundo Adolfo Menezes, a Assembléia Legislativa da Bahia é uma das que menos gasta no Brasil.
Se uma empresa privada tivesse um alto custo desse por ano e não obtivesse resultados positivos e lucros, será que estaria com as portas abertas?
Vendo esses altos custos, o ex-deputado estadual, hoje Secretário de Desenvolvimento Urbano de Feira de Santana, Sérgio Barradas Carneiro, nos passou uma informação importante.
“No meu tempo eram 4 funcionários: um motorista, uma Secretaria, um assessor e um assistente. Durante muitos anos foi assim. Hoje, além de 25 cargos, ainda tem os redas, terceirizados e assessores de comissão”. Relembre aqui https://www.conectadonews.com.br/noticia/4733/assembleia-legislativa-da-bahia-custou-aos-baianos-cerca-de-r-725-milhoes-com-funcionarios-afirma-presidente-adolfo-menezes
Por Luiz Santos
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