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Feira de Santana Protagonismo

II Feira Multidisciplinar celebra protagonismo estudantil e integração entre escolas da rede municipal

Além das exposições, o público pode participar de atividades interativas e educativas em parceria com a Funtitec, o Serpentário da UEFS, o Laboratório de Animais Peçonhentos e o Observatório Antares.

30/10/2025 09h41
Por: Mayara Naylanne
Foto: Onildo Rodrigues
Foto: Onildo Rodrigues

Nesta quinta-feira (30), a Secretaria Municipal de Educação realiza a II Feira Multidisciplinar, um grande encontro de conhecimento, criatividade e protagonismo estudantil, reunindo 23 escolas da rede municipal de ensino. O evento apresenta projetos nas áreas de Matemática, Ciências e Educação Ambiental, desenvolvidos por estudantes da Educação Infantil, Ensino Fundamental e EJA.

Além das exposições, o público pode participar de atividades interativas e educativas em parceria com a Funtitec, o Serpentário da UEFS, o Laboratório de Animais Peçonhentos e o Observatório Antares.

Foto: Onildo Rodrigues 

Durante a abertura, o vice-prefeito e secretário de Educação, Pablo Roberto, destacou a importância da feira como culminância dos trabalhos desenvolvidos ao longo do ano letivo.“O objetivo da Feira é celebrar todo o esforço e aprendizado construído nas escolas municipais ao longo do ano. Trabalhamos de forma intensa com Matemática, Ciências e Meio Ambiente, e hoje os alunos têm a oportunidade de apresentar à população de Feira de Santana os belíssimos projetos que realizaram. Essa é uma iniciativa fundamental, fruto da parceria entre a Prefeitura e a Fundação Cultural Egberto Costa”, ressaltou Pablo.

O secretário também enfatizou o protagonismo estudantil e o entusiasmo dos alunos durante o evento.“É gratificante ver a alegria deles ao compartilhar suas pesquisas e descobertas. Trabalhar para que nossos estudantes sejam protagonistas de sua própria história é o que nos motiva a seguir melhorando a educação pública de Feira de Santana”, afirmou.

De acordo com ele, o sucesso da Feira já inspira novos planos.“Essa edição cresceu muito, teve grande envolvimento de professores e alunos, e já estamos planejando para que, em 2026, o evento aconteça duas vezes: no primeiro e no segundo semestre”, adiantou.

Foto: Onildo Rodrigues 

Entre os projetos apresentados, está o trabalho dos alunos do 7º ano, que criaram moedas personalizadas inspiradas em figuras históricas de Feira de Santana.

A estudante Alice Santos de Oliveira explicou a proposta.“Criamos moedas com nomes e símbolos de personagens importantes da nossa cidade, como Maria Quitéria, Luiz Caldas, Lucas da Feira e Thales Barbosa. Além de aprender sobre história e cultura local, estudamos cálculos de câmbio e conversão de valores. A nossa moeda, por exemplo, vale quatro reais”, contou Alice.

Já o aluno David Santos, do 9º ano, apresentou uma maquete sobre o Teorema de Pitágoras.“Aprendemos sobre os triângulos, sobre a história de Pitágoras e como aplicar os cálculos. Foi muito interessante construir o projeto em grupo”, disse.

“Além de aprender a teoria, pensamos em como aplicar esses conhecimentos na prática e até sugerimos melhorias para a escola. A feira é importante porque o que a gente aprende, outras pessoas também podem aprender conosco.”

Foto: Onildo Rodrigues 

A professora Janaína Nascimento, uma das coordenadoras da Feira Multidisciplinar 2025, explicou que o evento é resultado de um trabalho contínuo desenvolvido nas escolas durante todo o ano.

“A feira é a culminância de um processo de pesquisa, experimentação e produção científica. As escolas desenvolvem projetos que estimulam o letramento matemático e a educação científica. É um momento em que o conhecimento se transforma em prática e ganha forma através do protagonismo dos estudantes”, destacou.

Segundo a professora, 25 escolas participam da edição deste ano — 23 com projetos próprios e duas convidadas —, envolvendo mais de 1.200 alunos diretamente e um alcance estimado de 10 mil estudantes em toda a rede.

“Temos escolas da sede e do campo, o que enriquece ainda mais o intercâmbio de saberes e experiências. A ciência encanta, transforma e aproxima os alunos da realidade. Ver o entusiasmo deles é o maior retorno do nosso trabalho”, concluiu.

Com informações: Onildo Rodrigues 

Por: Mayara Nailanne 

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