Hoje é sábado, dia 31 de maio e, até o momento, ninguém sabe nada ainda sobre a programação dos festejos juninos em Feira de Santana, segunda maior cidade do estado da Bahia. Enquanto isso, muitos municípios espalhados pelo interior dessa imensa Unidade da Federação já divulgaram suas programações, já estão com os respectivos comércios ‘bombando’, hotéis com suas reservas esgotadas, casas sendo alugadas.
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Na Princesa do Sertão, ninguém fala nada. Aliás, a única coisa que se sabe até aqui, salvo melhor juízo, segundo anunciado, é que 70% das atrações que se apresentarão nas festas juninas neste município serão atrações locais, além do cantor de Arrocha Silvano Salles que, em entrevista ao programa Altos Papos da Princesa FM, afirmou que irá se apresentar no São Pedro de Humildes.
Infelizmente, em Feira de Santana as coisas são sempre divulgadas de última hora. É assim na Micareta, no São João e na Expofeira. As explicações são aquelas que já conhecemos: ‘é que por aqui fazemos várias festas durante o ano, enquanto em muitos outros municípios baianos é realizado apenas o São João’, dizem.
Enquanto aqui vivemos essa indecisão, sem saber quem vai tocar no São João, vemos as pessoas arrumando as malas e fazendo suas programações para curtir os festejos da época em outros lugares. Com isso, vão se embora recursos financeiros, divisas, dinheiro, grana que devia circular em Feira de Santana, gerando, assim, mais renda e mais emprego.
O Conectado News (CN) conversou com comerciantes que clamam e sonham com uma vasta programação junina, começando com o Festival de Sanfoneiros - promovido pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)/Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) -, o Arraiá do Comércio, que este ano acontece a partir do dia 7 de junho, e finalizando com as festas na sede e nos distritos como acontece tradicionalmente. Tudo isso, certamente, atrai consumidores, impulsiona as vendas no comércio e gera recursos financeiros para a economia do município.
Resta acreditar que o principal problema de Feira de Santana não realizar os festejos juninos desejados pela população, pelo comércio e pelos demais setores produtivos, não seja falta de dinheiro. Quiçá, seja mesmo falta de planejamento e de uma programação arrojada. Aguardemos.
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