Para quem acredita na Bíblia como sendo a palavra de Deus, é possível ponderar que estamos vivendo os últimos dias na Terra. Dias nos quais o homem dá muito mais valor ao prazer, dinheiro e ao poder mais que aos escrituras sagradas.
Não é pretensão, como fazem e podem imaginar alguns, usar a palavra de Deus para agredir outrem em nome da fé, tampouco achar que estamos a salvo e que os outros estão condenados, que somos donos da verdade. Absolutamente.
O mundo está realmente “virado” ou “revirado”, como costuma-se dizer: “está de cabeça pra baixo”. O Brasil, como exemplo, viveu há poucos meses, ou ainda estamos vivendo, uma polarização político-partidária muito grande entre aqueles que se dizem evangélicos, cristãos seguidores de Cristo e não evangélicos. Alguns afirmavam que quem estava do lado de determinado candidato ou partido político estava com o “inimigo”.
Porém, nada melhor que o tempo para mostrar que algumas dessas pessoas não têm ideologia nenhuma, e são, na verdade, amantes do poder. Basta alguém ser eleito para que estes [os eleitos] e seus defensores se aliem em busca de algum benefício, em nome da fé.
Na última quinta-feira, 21, tivemos em Feira de Santana, na Bahia, o lançamento do projeto Canta Bahia. Evento evangélico promovido por diversas igrejas evangélicas, e conta com o apoio irrestrito do governo do Estado da Bahia. Defensores do bolsonarismo, a exemplo dos cantores Sandro Nazireu, Bruna Karla e Cassiane são atrações do evento, além de outros neo-evangélicos que estão na organização do referido evento.
Chegando ao final do escrito, há que perguntar: o que esse povo dirá para os seus seguidores e não seguidores de Jesus? O que mudou dentro de tão pouco tempo para que defensores do bolsonarismo ocupem os mesmos espaços antes não ocupados por eles?
Como dito anteriormente, não se quer com este simples texto causar discórdia ou mais divisões. O que se quer é mostrar que não se deve alimentar paixões por quaisquer políticos, independente de partido. Até porque aqueles(as) que se dizem líderes religiosos(as) deveriam dar exemplo e não induzir os “menos esclarecidos”, pois estes muitas vezes são levados(as) ao “abate”, como ovelha sem pastor.
Por Luiz Santos, radialista e jornalista
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