Dizem que "na política, ganha-se com os amigos e governa-se com os inimigos". E que em "nome da chamada governabilidade, fecha-se acordos e apoios com muitos", até com inescrupulosos, "prostitutos profissionais da política", a exemplo do chamado Centrão.
O tal Centrão é um grupo que reúne partidos políticos os quais as negociatas, trapaças e interesses pessoais costumam acontecer, e os chefes do executivo, sejam eles, prefeitos, governadores e até o presidente da República, seja ele quem for, tem que "sentar no colo" dessa gente gananciosa e ceder a seus pedidos. Assim, em muitas vezes e nessas horas, de negociatas, aprofunda-se a corrupção.
Falando no Centrão, que ouso chamar de Centrão da Prostituição da Política Brasileira (CPPB) - com o devido respeito às profissionais do sexo -, formado por partidos como PP, MDB, União Brasil e agora o Republicanos, ditam as regras do jogo da política brasileira.
Em busca da tal governabilidade o presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não é nenhuma criança da política e sabe onde as cobras moram e dormem, demitiu os seus amigos ministros Ana Moser, do Ministério do Esportes para ceder lugar ao deputado federal André Fufuca (PP-MA) que, vale lembrar, não entende nada de esportes.
Lula cedeu ainda o Ministério dos Portos para o desconhecido Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), em substituição a Márcio França que foi para o recém-criado Ministério das Micro e Pequenas Empresas. Restando aos verdadeiros amigos e amigas de Lula e do PT, aqueles e aquelas que suaram a camisa, comeram poeira para elegê-lo presidente do Brasil tiveram que, mesmo contragosto, abrir mão e, como se diz popularmente, "perder a mão pra não perder o braço".
Conforme questionado no título, quem ri por último ri melhor ou atrasado? Deixamos outro questionamento antes do final desse escrito: até quando vai essa governabilidade que aqueles e/ou aquelas que ficam na espreita só aguardando os resultados dos eleitos para se aproveitar dos benefícios de quem está no poder? Vale a pena lutar para eleger alguém ou ficar esperando o momento exato para ocupar um cargo independente de quem seja que vai ocupar?
Por Luiz Santos, Radialista e Jornalista
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