Caminhão prancha arranca pórtico de sinalização próximo ao viaduto Miraldo Gomes na Cidade Nova

Um caminhão prancha de um empresa de perfuração de Minas Gerais, arrancou o pórtico de proteção do viaduto Miraldo Gomes no bairro Cidade Nova na manhã deste sábado (08). O caminhão estava carregando outro em cima, excedendo a altura da via, que é de 5,50 e arrancando o pórtico que fica há alguns metros do viaduto.

Ano passado, dois caminhões que excederam a altura permitida, bateram e danificaram o viaduto, sendo necessária a substituição da estrutura. Relembre a cobertura completa do Conectado News a respeito do acontecimento nos links abaixo.

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Em entrevista ao Programa Levante a Voz da Rádio Sociedade News FM concedida na manhã deste sábado (8), o superintendente de Obras e Manutenção, João Vianney, detalhou quais os procedimentos que estão sendo adotados para a substituição do pórtico.

"Tivemos na manhã deste sábado (8), uma ocorrência em que um caminhão prancha que transportava outro caminhão colidiu com os pórticos metálicos, uma estrutura que colocamos antes do viaduto na alça superior para proteção evitando novas colisões, o que de fato se mostrou eficiente, o veículo colidiu com a infraestrutura danificou o pórtico antes do impacto no viaduto.

Providências

"Obstruímos essa alça, quem trafega pela BR 116 Norte, vindo de Serrinha e quer acessar a rotatória, restabelecemos aquele desvio que foi feito para a obra, a SMT (Superintendência Municipal de Trânsito) e Polícia Rodoviária Federal, estão discutindo os passos e como vai proceder a sinalização e as obstruções,  mas está com a alça obstruída utilizando novamente o desvio e estamos vendo os passos para recompor esse pórtico, houve um dano não tão severo aos blocos de ancoragem, mas o pórtico ficou bem danificado, não sendo possível a reutilização". 

Ainda segundo Vianney, o caminhão não tinha autorização para trafegar na via e disse que a PRF esteve no local para aplicação das sanções conforme Código de Trânsito Brasileiro.

"Estamos dentro do parâmetro rodoviário dos 5,50m, esse pórtico também está no 5,50m, esse caminhão não sei o sentido que ele veio, mas estava bem acima dos 5,50m e gerou esse dano, mas a obra está dentro da especificação, esse tipo de carga exigiria uma autorização especial de trânsito e que pelas informações que recebemos, ela não tem, a PRF está elaborando o Boletim de Ocorrência, o caminhão foi levado ao pátio e serão tomadas as medidas cabíveis com relação a legislação de trânsito", disse.

Vianney concluiu dizendo não saber quanto tempo levará para a substituição do pórtico, mas que tudo está sendo feito de forma mais célere possivel, e que verifica com o prefeito a possibilidade de ter um pórtico reserva para que a substituição seja feita de forma mais rápida caso aconteça um acidente deste tipo novamente.

"O prefeito esteve no local pela manhã tratando disso, não temos esse pórtico reserva, estamos consultando empresas que fabricam esse tipo de estrutura, realizando os contatos e procedimentos com a máxima brevidade, não consigo precisar em quanto tempo será feita a substituição, mas tentaremos o mais breve possível termos a condição. Para a fabricação, apenas a nível de referência, na obra, a empresa que fabricou o pórtico, contratada pela empresa que fez a reestruturação do viaduto, gastou 12 dias para fabricação, tempo em que foi autorizado e entregue. Estamos vendo os passos administrativos a ser tomados, já conversei com o procurador Geral do Município, Guga Leal, para ver como vamos conduzir, na segunda (10) daremos início a esse processo, para ter a fabricação e a colocação. Pedimos autorização ao prefeito, para que em virtude dessa recorrência do acidente tenha um pórtico reserva para que em uma ocorrência dessa, nossa velocidade de reposição seja maior, uma vez que o trânsito aqui tem um tempo de organização, já temos a obra de duplicação do contorno e, como o viaduto ainda não está pronto o lado Amaralina Primavera na região está ocorrendo uma retenção, com esse intervenção nossa, ouve um agravamento, mas daremos os passos necessários o mais breve possível. Diferente da condição do ano passado, temos a condição orçamentária de fazer essa atividade, era um volume financeiro assustadoramente menor e a SOMA hoje tem condições de fazer essa intervenção com orçamento próprio", concluiu.

Reportagem: Luiz Santos e Hely Beltrão