Fecha essa “matraca”, Lula!

Recentemente publicamos neste espaço nossa indignação contra o senador da República Magno Malta (PL-ES). Na oportunidade, o senador foi no mínimo infeliz com declarações proferidas no tocante ao caso de racismo sofrido pelo jogador Vinny Júnior. Desta feita, este mesmo espaço será usado para reprimir algumas declarações do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chefe da Nação, pessoa com longa experiência na presidência do país, pessoa que o mundo reverencia e que, portanto, a nosso ver, não pode falar o que lhe vem à cabeça. Verdade seja dita, Lula tem falado asneiras.

Recentemente Lula fez declarações desastrosas sobre as ameaças sofridas pelo senador da República Sérgio Mouro (UB-PR). Naquele momento, Lula debochou sobre as ameaças e pôs em dúvida o trabalho da Polícia Federal (PF). Agora, em um encontro com vários presidentes de países vizinhos, Lula poderia usar o evento para mostrar o que vem fazendo e o que ainda vai fazer pelo Brasil, pelo povo brasileiro, enfim, simplesmente abriu a boca para defender o presidente ditador da Venezuela, Nikolás Maduro.

A infelicidade do presidente brasileiro foi afirma que “não existe ditadura na Venezuela, o que existe é uma narrativa e não fatos”. Assim, Lula fez média com seu amigo ditador Nikolás Maduro, porém, se queimou com o mundo, além de dar combustível para os adversários políticos.

Lula precisa fechar a “matraca”, ouvir mais e falar menos. Não adianta querer tapar o sol com a peneira. Não precisa ser um pesquisador, especialista em política internacional, pra entender que a Venezuela vive há décadas um regime ditatorial. E por aqui, se lembramos de tempos recentes, sabemos muito bem o que acontece com uma Nação que vive sobre esse regime.

Que os amigos, "companheiros", como eles costumam chamar o senhor presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, possam o aconselhar, orientar para que ele trabalhe mais e fale menos, e deixe de olhar para o retrovisor, desça do palanque político e pare de falar asneiras. Por fim, que feche a “matraca”.

Por: Luiz Santos, jornalista e radialista