Segundo alguns ditados populares "em boca fechada não entra mosquito" ou "fulano calado é uma poeta", além daquele que afirma "quem fala demais dá bom dia a cavalo". Pensando nisso, fiquei imaginando que se o nosso conterrâneo natural de Macarani na Bahia, hoje senador da República pelo vizinho estado do Espírito Santo, Magno Malta, do Partido Liberal (PL), fizesse uso de algum desses ditos populares no seu dia a dia não falaria tanta asneira no Congresso Nacional e assim não faria infelizes declarações, especialmente sobre o caso gravíssimo de racismo sofrido recentemente pelo jogador Vinny Júnior.
Fato que gerou uma onde de protestos pacíficos ao redor do mundo, unindo pessoas simples, autoridades, celebridades enfim, todos se manifestando e repudiando a discriminação racial que o jogador sofreu. Mas, para surpresa de alguns, nem tanto de outros, o senador Magno Malta abriu a boca não para protestar ou levar uma palavra de solidariedade e conforto ao Vinny Júnior e a todos que diuturnamente sofrem deste tipo de racismo, pelo contrário, Malta simplesmente abriu a boca para atacar, para contribuir com esse tipo de racismo tão latente ainda em nosso país, no mundo.
A atitude do senador Malta mostra que muitos dos nossos representantes, no Congresso Nacional ou em muitos outros espaços de poder da sociedade, pensam exatamente assim: atacando pretos, pobres e mulheres. A declaração do senador neste caso é, salvo melhor juízo, digna de cassação por quebra de decoro parlamentar.
Que Magno Malta feche a "latrina" e não saia mais atacando, praticando crime de injúria racial e que o Conselho de Ética do Senado Federal possa puni-lo severamente, evitando assim que o senador "boca de latrina" cometa mais e mais crimes de injúria racial. De igual modo, que sejam aplicadas, pelos tribunais cabíveis, as leis a todos os políticos, ou não, que pensam igual ao senador em questão.
Por Luiz Santos Radialista e Jornalista
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