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Artigo Feira de Santana

Sou responsável pelo que falo e escrevo

Por Luiz Santos

01/07/2022 05h16 Atualizada há 3 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
Foto Arquivo pessoal
Foto Arquivo pessoal

Sou responsável pelo que falo e escrevo. Sou muito seguro nas minhas opiniões e, às vezes, até duro nas minhas colocações, e confesso que como qualquer ser humano, passivo de erros. Posso exagerar. E quando isso acontece estarei pronto para pedir desculpas, e até perdão. Mas não posso ser responsável pelo que outras pessoas pensam ou interpretam durante uma leitura, especialmente se às vezes fazem uma leitura rasa, não procuram ler mais de uma vez, refletir sobre o assunto para não tirar conclusões precipitadas.

Na segunda-feira, 27/06, publicamos uma matéria neste veículo de comunicação na qual um jornalista feirense, assumidamente homossexual, afirma que existem na Câmara Municipal de Feira de Santana três vereadores gays, mas que não se assumem e torce para que os mesmos percam nas próximas eleições, em 2024. Ainda de acordo com o jornalista, não só na Câmara Municipal como na administração municipal também tem gays. Essa matéria gerou interpretações diversas além de grande repercussão em toda a Bahia.

Lembramos àqueles que se sentiram ofendidos e acabaram ofendendo, que não existem crimes da minha parte. A Constituição Federal do Brasil de 88, em seu artigo 5⁰, inciso XIV, garante o sigilo absoluto da fonte jornalística, quando diz “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”. Também não cometi nenhum crime de homofobia, até por que foi um homossexual que falou e em momento algum zombamos da orientação sexual dos vereadores, tampouco revelamos os nomes dos edis.

Ainda como repercussão do assunto, nesta quinta-feira, 30/06, tive acesso a uma Moção de Repúdio que alguns vereadores assinaram e que seria dirigida a este comunicador. Quero dizer aos nobres vereadores que assinaram a referida Moção que estou tranquilo de consciência e calmo em relação ao que faço, ao que digo e disse neste caso: não cometi qual crime. Quanto à Moção, esta e papel higiênico, em muitos casos, têm o mesmo destino, lata de lixo. O artigo 288 não permite noção de repúdio.

Por fim, repito, sou responsável pelo que falo e escrevo, não por possíveis interpretações de alguns de vossas excelências. Quanto ao pessoal do LGBTQIA+, meu carinho e respeito.

 

Por Luiz Santos Jornalista e Radialista

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