O Ministério Público do Trabalho (MPT) fechou acordo de quase 100 milhões de reais com o município de Feira de Santana na Bahia por descumprimento de decisão ao longo de 12 anos.
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Segundo o MPT, a prefeitura de Feira vem descumprindo a lei, como dizemos, dando sempre aquele jeitinho brasileiro do apadrinhamento político e “alojando” os seus cabos eleitorais e contratando funcionários para o setor público municipal através das fantasiosas cooperativas nas quais os conchavos políticos acontecem.
Depois de mais de uma década, finalmente município e MPT chegam a um acordo judicial e os 92 milhões de reais serão pagos parceladamente e mensalmente serão bloqueados 3% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) valor que o município tem para receber.
Com a decisão todos nós, munícipes, ricos, pobres e miseráveis somos penalizados. Isso porque os recursos que agora serão destinados para quitar esses débitos poderiam ser revestidos em benefício da população, seja na área da saúde, da educação, infraestrutura e muitas outras mais.
Caso vivêssemos em um país minimamente sério, os ex-gestores deste município, no período, Tarcízio Pimenta Júnior (2008 a 2012), José Ronaldo de Carvalho (2013 a 2018) e o atual gestor, Colbert Martins da Silva – prefeito desde 2018 até a presente data -, seriam penalizados ou no mínimo teriam que tirar do próprio bolso para quitar essas “boladas” que serão atribuídas a nós contribuintes.
Que essa sentença sirva de exemplo para Feira de Santana e outros municípios brasileiros que acham que nada vai acontecer e que os gestores podem ir empurrando pra frente. Chegará a hora da “onça beber água” e o que se transforma em bola de neve, um dia não dá para segurar e o débito tem que ser quitado. Quaisquer quitações desta natureza deveriam sair do bolso deles [os gestores] não do nosso [contribuintes].
Por Luiz Santos - Jornalista e Radialista
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