Cabe a quem a fiscalização?
Por Luiz Santos
Está em tramitação na Câmara Municipal de Feira de Santana-Ba, um Projeto de Lei do vereador Galeguinho SPA (PSB), onde obriga os estacionamentos particulares do município a aceitarem pagamento em cartões de crédito, débito, Pix, etcetera, flexibilizando as transações entre clientes e empresas.
O Conectado News conversou com proprietários de estacionamentos, alguns concordam plenamente com o (PL) do edil, outros entendem que é inconstitucional e que não cabe a Câmara Municipal legislar nessa área. Já o consumidor teme o aumento no preço da hora paga.
Mas nós já fizemos reportagens sobre o aumento no número de estacionamentos particulares em Feira de Santana, que não oferecem nenhuma segurança aos clientes e atuam de forma clandestina, gerando uma concorrência desleal as empresas regularizadas que atuam nesse seguimento.
Mas tem grandes empresas que atuam nesse seguimento que estão cometendo outros crimes, nossa reportagem flagrou no estacionamento do G.Barbosa, localizado na rua Vasco Filho, um funcionário trabalhando exposto ao relento sem um lugar para sentar, sem água para beber, nem uma simples cobertura como abrigo.
A empresa Sagga, responsável pelo estacionamento, foi procurada pela nossa reportagem para explicar às condições de trabalho oferecidas aos trabalhadores. Um senhor identificado como Ricardo, nos atendeu de forma rude afirmando que está tudo dentro da (CLT) Consolidação das Leis Trabalhistas, desligando a ligação telefônica.
Esse estacionamento administrado pela Sagga, não é a única do seguimento em Feira que trata os funcionários dessa forma, já vimos em outros funcionários dentro de uma cabine de fibra, que parece mais uma sauna ou uma fornalha de tão quente.
Pergunto, a quem cabe a fiscalização desses trabalhadores? Será que estão revivendo a escravidão?
Recentemente trouxemos uma denuncia nesse artigo perguntando se a escravidão já acabou, devido algumas empresas que nem água tratada oferece aos funcionários.
Fica a dica para os órgãos fiscalizadores, saiam do gabinete com ar condicionado, cadeiras luxuosas e vejam as condições de trabalho desses profissionais. Leia também
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