Centro administrativo de Feira em discussão

O tão esperado Centro Administrativo de Feira de Santana pode estar mais próximo do que muitos imaginam, o Conectado News teve acesso a um estudo de planejamento feito por um renomado escritório de engenharia e arquitetura de São Paulo, mostrando a viabilidade de uma (PPP), Parceria Pública Privada para construção do (CAFS), Centro Administrativo de Feira de Santana numa região que mais se desenvolve no município, o bairro SIM, todas as secretarias, gabinete do prefeito e outras  autarquias municipais iriam funcionar nesse espaço com linhas  de ônibus exclusivas, vias alternativas de saída e chegada, assim como acontece com o (CAB) Centro Administrativo da Bahia.

A parceria funcionaria assim como o Shopping Popular Cidade das Compras, onde a iniciativa privada construiria o empreendimento e teria vantagens em impostos ou cobraria um determinado valor durante alguns anos, terminado o prazo, o imóvel seria devolvido ao município.

As conversas estão acontecendo ainda que de maneira muito lenta, mas já há um interesse da iniciativa privada, assim como aconteceu no estado de Minas Gerais, que hoje tem seu Centro Administrativo construído através da iniciativa privada.

Feira de Santana já passou da hora de ter seu Centro Administrativo, no entanto, essa questão nunca foi tratada como prioridade pelas administrações passadas, que sempre entenderam que era melhor alugar imóveis de alguns apadrinhados com em diversos pontos da cidade.  Entendem que estariam economizando, mas na verdade, muitas vezes, acabam gastando bem mais.

Alguns pessimistas entendem que o local previsto para construção do CAFS é longe do centro da cidade, cerca de 10 quilômetros, mas podemos lembrar que quando construíram o CAB muitos pensavam assim,  no entanto, hoje vimos que o CAB levou o progresso de Salvador para toda uma região, assim também aconteceu com o Shopping Iguatemi, hoje Boulevard,  achavam que não daria certo porque era longe e hoje está a cinco minutos do centro da cidade. Mas é assim mesmo, nós somos resistentes a mudanças ou como dizem a comodidade ou quem sabe o certo pelo duvidoso.

Por Luiz Santos