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Polícia Sequestro

Menino de 13 anos é sequestrado em Feira de Santana; mãe vive dias de desespero

Ana contou que o filho havia mudado de comportamento nos últimos meses

30/10/2025 16h30
Por: Mayara Naylanne
Foto: DIvulgação
Foto: DIvulgação

Uma mãe vive momentos de desespero após o sequestro do filho de 13 anos, ocorrido na madrugada de terça-feira (29), em Feira de Santana. De acordo com o relato de Ana (nome alterado por segurança), homens encapuzados invadiram a casa da família, afirmando ser policiais, e levaram o adolescente à força.

“Eles arrombaram a porta dizendo que eram da polícia. Estavam com armas, encapuzados. Só lembro do meu filho pedindo: ‘Respeita minha mãe, olha minha mãe’. Depois disso, ele ficou calado e levaram ele”, contou a mãe, emocionada.

Segundo ela, o garoto estava dormindo quando os suspeitos chegaram. O caso é tratado como sequestro, já que os homens invadiram a residência e fugiram levando o menor. Até o momento, não há informações sobre o paradeiro do adolescente.

Ana contou que o filho havia mudado de comportamento nos últimos meses.“Ele via os amigos se perdendo, morrendo, e me dizia: ‘Mãe, não quero essa vida pra mim’. Começou a ir pra igreja, estava tentando mudar. Trabalhava num depósito de reciclagem”, relatou.

No fim de semana anterior ao crime, o menino teria participado de uma festa infantil no bairro Campo Limpo e, segundo a mãe, na segunda-feira estava em casa, depois de visitar a namorada. Na madrugada de terça-feira, a casa foi invadida.

Por segurança, a mãe preferiu não permanecer na residência após o crime.“Tenho medo. Não devo nada a ninguém, sou trabalhadora, serva de Deus. Só quero meu filho de volta, um sinal de vida dele”, disse, entre lágrimas.

A mulher, mãe de oito filhos, contou que o adolescente não estava frequentando a escola no momento, mas dizia querer “mudar de vida”.

Investigação

A Polícia Civil de Feira de Santana investiga o caso. Até esta quinta-feira (30), não havia informações sobre os autores do sequestro nem sobre o paradeiro do menino.

A Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) acompanha as buscas, e familiares pedem orações e ajuda de quem possa ter informações.

“É um sofrimento que não tem fim. Não tenho mais lágrimas pra chorar. Só quero meu filho de volta”, disse Ana.

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