Não basta ser profissional da saúde o importante mesmo é ter dinheiro e influência

Estamos acompanhando com preocupação em todo Brasil, os ricos e pessoas influentes furando a fila da vacina da Covid -19, e com as maís diversas desculpas esfarrapadas, dando aquele jeitinho brasileira a famosa lei de Gerson do primeiro EU, depois os meus e os outros que se danem.

Em Feira de Santana, dois empresários do ramo de saúde com a desculpa que estão na linha de frente das suas respectivas clínicas tomaram a vacina, enquanto isso, as autoridades são coniventes, porque não apuram e não há nenhuma punição para esses inescrupulosos, gananciosos e usurpadores do bem público.

Enquanto muitos pobres mortais que dividem um casebre com 4, 6 ou até mais de 10 pessoas com as maís diversas comorbidades, passando extrema necessidade, não tem ideia ou previsão de quando vão tomar a vacina. No entanto, os ambiciosos que podem esperar e pagar quando a vacina chegar na rede particular furam a fila, e os pobres que literalmente moram na fila de espera, estão aguardando a tão sonhada solução pra este vírus tão devastador.

Mas para não dizer que não falamos de flores, a empresária Luiza Helena Trajano, sócia majoritária da Magalu, lançou um plano audacioso para vacinar todos os brasileiros até setembro deste ano com o objetivo de alavancar a economia, ela sabe que é dando que se recebe. A medida que todos forem sendo vacinados a economia dará um salto positivo.

A própria OMS está propondo que os países mais ricos dêem prioridade aos países pobres para a vacinação da sua população.

Até quando vamos conviver com atitudes como estas do jeitinho brasileiro de “farinha pouca meu pirão primeiro”?

Até quando essa gente vai sair atropelando, esmagando, passando o trator, levando vantagens em cima dos mais pobres, aqueles seres e não teres?

Por Luiz Santos