O guru de Trump, Steve Bannon, é o mentor intelectual do chamado “Trumpismo”. Bannon defende a formação de um movimento político transnacional, unindo partidos de direita populista na Europa, com o objetivo de desafiar o establishment e promover uma agenda global, dando aos Estados Unidos um grau de importância, que beira a onipotência divina e a paternidade mundial.
A estratégia é criar, todo dia, um fato social que repercuta, não apenas ao interno, mas no mundo inteiro. É uma espécie de Nero pós-moderno, um piromaníaco que se diverte vendo o “circo pegar fogo”. Se fosse fazer uma análise, certamente, daria muito trabalho aos psicanalistas, pois, ao que parece, tem alguma coisa mal resolvida da infância.
Tarifaços daqui e de lá, idas e vindas, vai e recua é próprio de uma personalidade egocêntrica, beirando o egoísmo, cuja finalidade das ações é chamar atenção. O fato é que essa chamada dos olhares para si pode ser danosa para os Estados Unidos e para o mundo.
Os seus mentores misturam populismo, fake News, um falso sentimento nacionalista entitulado de MAGA (Make America Great Again), uma política antiglobalização, quase andando na contramão da história, só para atrair os holofotes para si.
Sobre os últimos acontecimentos, envolvendo o nome do ex-presidente do Brasil que, na verdade, não tem relevância internacional nem tampouco “jogou bola” com Trump, ao ponto de que o Brasil seja alvo de um tarifaço dessa magnitude.
Leia nosso artigop: Não fale mal do meu país! Abaixo o falso patriotismo!
Trump é um oportunista internacional e, se for preciso dizer que ele é amigo íntimo de Leão XIV, ele dirá , só para consumir os seus intentos. Caberia até perguntar se ele teria a capacidade de estabelecer uma relação entre amigos. (?)
Então, me pergunto: os meios de comunicação ficarão à mercê das “notícias” produzidas pelo megalomaníaco do Tio Sam? Seremos capazes de oferecer aos nossos consumidores críticas jornalísticas abalizadas que deem aos ouvintes conteúdos acurados, para que possam tirar suas conclusões?
Em tempo de turbulência, o papel da imprensa, de modo especial a radiofônica, dada a sua proximidade com o povo, sempre foi decisivo. Ela - a imprensa - traduz, esclarece , produz informações de interesse para toda a sociedade. A bem da verdade, esse não é nosso papel, mas nossa vocação e vocação se vive com autenticidade.
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