Por Hely Beltrão, com informações do site Fala Genefax
O vereador Aldo de Zuza (CIDADANIA), do município de Terra Nova, localizado a 57 km de Feira de Santana, foi denunciado pelo cometimento de abuso sexual por sua própria filha, uma jovem de 22 anos. De acordo com depoimento da vítima, a situação teria ocorrido durante uma viagem de retorno da cidade de São Sebastião do Passé.
Ainda segundo a jovem, o abuso aconteceu dentro do carro, quando o ele pôs a mão entre suas pernas, gerando uma reação da moça, que teria dito: "o que é isso, meu pai? Eu sou sua filha, me respeite!”, obtendo como resposta: “Filha nada, esquece isso. Há anos que tenho essa tara por você”. A jovem relatou ainda que as agressões não pararam por aí, o vereador teria tocado e chupado seus seios e introduzido o dedo três vezes em sua parte íntima, enquanto ela permanecia paralisada de medo.
A mulher tinha decidido ficar em silêncio, mas, as tentativas de suicídio em decorrência do trauma sofrido, levantaram suspeitas da mãe e do padrasto, fazendo com que ela contasse tudo para a família, que decidiu apoiá-la na busca por justiça.
A noticia se espalhou rapidamente pela cidade, onde a população passou a questionar o motivo do vereador ainda não ter sido afastado do cargo, uma vez que a legislação brasileira prevê o afastamento imediato de autoridades públicas acusadas de crimes graves. O Conectado News tentou contato diversas vezes, com o presidente da Câmara de Vereadores de Terra Nova, o vereador Marcos Antônio, mais conhecido como Maigole (SOLIDARIEDADE), mas não fomos atendidos.
Nas redes sociais da Câmara Municipal foi publicada uma nota a respeito do fato, afirmando que repudia atos de violência contra crianças e adolescentes e respeita o devido processo legal, com direito a defesa e do contraditório.
"A Câmara Municipal de Terra Nova tomou conhecimento, através de relatos da imprensa e de órgãos oficiais, de uma grave denúncia criminal envolvendo um vereador desta Casa. Diante da seriedade dos fatos, reafirmamos nosso compromisso com a legalidade, a ética e o respeito à dignidade humana. Reiteramos que qualquer ato de violência, especialmente contra crianças e adolescentes, é totalmente repudiado por esta instituição.
Ao mesmo tempo, destacamos que o devido processo legal, a ampla defesa e a presunção de inocência são garantias constitucionais que devem ser respeitadas durante toda a apuração. A Presidência seguirá acompanhando o caso junto às autoridades competentes e avaliará, no momento oportuno, as medidas cabíveis dentro do Regimento Interno da Casa e da Lei Orgânica do Município. Nosso compromisso é com a verdade, a justiça e o povo de Terra Nova".
Também tentamos contato com a Delegacia Territorial de Terra Nova, que integra a 3ª COORPIN (Coordenadoria de Polícia de Interior), para saber mais informações sobre a investigação, mas sem sucesso.
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