No terceiro dia oficial da Micareta 2025, o Circuito Maneca Ferreira ainda aguarda a chegada das atrações nos trios, mas o movimento já é intenso – especialmente entre aqueles que fazem da festa uma oportunidade de trabalho e reinvenção.
Enquanto muitos se preparam para curtir, outros aproveitam para empreender. É o caso de Luíz Daltro da Silva, reciclador criativo que chama atenção por transformar lacres de latinhas de alumínio em acessórios como pulseiras, colares, cintos e bonés.
“A pulseira a gente vende por R$ 10, às vezes R$ 12. O colar, que dá mais trabalho, leva umas três horas pra fazer. Sai por R$ 75, mas se o freguês chorar muito, a gente fecha nos R$ 50”, contou.
A iniciativa surgiu com a ajuda de um colega que lhe apresentou a técnica. Com paciência e dedicação, Seu Luízio passou a confeccionar as peças e hoje aproveita o fluxo da Micareta para divulgar e vender seus produtos.
Além de gerar renda, o trabalho dele tem um impacto ambiental positivo. Os lacres recolhidos deixariam de ser apenas mais um resíduo descartado nas ruas e passam a ter nova utilidade.
“É um jeito de colaborar com o meio ambiente também. Eu não trabalho direto com a latinha porque já tem muita gente na área, então aproveito os lacres para fazer artesanato”, explicou.
Mesmo com a chuva que caiu sobre a cidade nos últimos dias, Seu Luíz segue firme. “A Micareta é assim mesmo, chove, mas a gente leva. Acordo cedo, cato o material, depois volto pra casa descansar. É um esforço que vale a pena”, finalizou.
Com informações: Onildo Rodrigues
Por: Mayara Nailanne
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