Durante a Micareta de Feira de Santana, a segurança pública ganha atenção especial com um plano de ação que envolve tecnologia, integração entre esferas de poder e orientação voltada à mediação de conflitos. A estratégia é coordenada por diversos órgãos e tem como foco garantir que a festa aconteça com tranquilidade e respeito à população.
Segundo Marcel de Oliveira, subsecretário de Segurança Pública da Bahia, a atuação eficiente só é possível graças ao trabalho integrado entre município, estado e federação. “Segurança pública não se pensa apenas de forma direta, com policiamento ostensivo. É preciso envolver o sistema de saúde, a fiscalização, o sistema judiciário e toda uma cadeia de serviços públicos”, afirmou.
Uma das novidades destacadas por Marcel é o uso de tecnologia nos portais de entrada do circuito da folia. Com câmeras equipadas para contagem de público, os dados coletados ajudam a distribuir melhor o efetivo de segurança e a tomar decisões em tempo real. “Essa medição não só permite ajustes imediatos, mas também cria um banco de dados histórico para melhorar ainda mais as próximas edições da festa”, explicou.
Além da atuação contra o tráfico de drogas, o subsecretário reforçou que o objetivo é garantir um ambiente seguro e acolhedor para todos. “Mais de 400 câmeras da Secretaria de Segurança Pública estão espalhadas pelo circuito, somadas ao sistema municipal. A festa é monitorada o tempo todo e todos os públicos estão sendo cuidados pelas forças de segurança de forma ampla”, afirmou.
O comandante da operação da Polícia Militar na Micareta, coronel Magalhães, também falou sobre a participação da tropa. De acordo com ele, cerca de 4.800 policiais atuam diretamente no circuito, com mais 200 no entorno, totalizando aproximadamente 5 mil agentes empenhados na segurança da festa.
“É a maior expressão de presença da Polícia Militar no interior do estado e talvez do Brasil. Nossa tropa está orientada a atuar com base no respeito aos direitos humanos, utilizando o diálogo como principal ferramenta de abordagem”, afirmou.
O coronel também destacou que os policiais passaram por treinamentos específicos para atuação no circuito, com foco em mediação de conflitos. “O uso da força será empregado de forma progressiva e somente se necessário. Nossa principal diretriz é garantir uma festa de paz, alegria e segurança para todos”, pontuou.
Sobre críticas à atuação policial em eventos como o Carnaval, o coronel reforçou que o cidadão que se sentir prejudicado pode e deve recorrer aos canais oficiais. “Estamos atentos a qualquer excesso. O importante é que a população saiba que pode contar com uma polícia presente e, ao mesmo tempo, respeitosa”, concluiu.
Com informações: Onildo Rodrigues
Por: Mayara nailanne
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