Por: Redação Conectado News
Um episódio de agressão ocorrido no Hospital Ortopédico localizado na avenida Getúlio Vargas, movimentou a noite da última quinta (31) em Feira de Santana. Um paciente chegou ao local com uma lesão na perna, relatando que havia sofrido um coice de animal. No entanto, ao ser orientado a realizar um exame para confirmar o diagnóstico, o homem recusou o procedimento e começou a agir de maneira agressiva, quebrando equipamentos da unidade.
A situação se agravou quando o paciente, visivelmente alterado, desferiu socos nos monitores de computadores da unidade. A equipe de atendimento tentou acalmá-lo, enquanto a segurança do local acionou a polícia. Quando a viatura chegou à unidade, no entanto, o homem já havia saído do local. O incidente foi registrado no Complexo de Delegacias Investigador Bandeira, localizado no bairro Jomafa.
O ato foi registrado através de câmeras de segurança. Vejas as Imagens.
O homem que teve sua imagem exposta divulgou através de nota ao Conectado News, um direito de resposta.
Direito de Resposta
Em atenção à matéria veiculada no site CONECTADO NEWS, no dia 01/11/2024, correspondente a um fato ocorrido em ambiente hospitalar, venho, por meio deste, solicitar a publicação desta resposta, com o objetivo de esclarecer o ocorrido e apresentar o contexto completo dos fatos.
Inicialmente, inobstante a minha reação que aparece no vídeo não seja adequada, é imprescindível esclarecer que o vídeo em questão foi publicado fora do contexto geral dos fatos, de forma proposital, de maneira prejudicial, qual conduta será devidamente combatida através das medidas judiciais cabíveis, eis que não retrata o que de fato ocorreu na noite do dia 30/10/2024.
Esclarece-se que por volta das 23:00h do dia 30/10/2024, sofri um acidente que causou um ferimento profundo na minha perna, com sangramento e dor incessante. Ao dar entrada na emergência do hospital, fui tratado com descaso e desídia pelo atendente da recepção, face o meu relato de dor e preocupação com o ferimento, qual fez questão de realizar todos os procedimentos de cadastro de forma lenta, sem a observância da urgência necessária para tanto e respectivo encaminhamento emergencial. Ao questionar a referida demora, o tratamento de descaso e até de deboche continuou, quando somente depois de muita insistência, fora fornecido a chave pix para que eu fizesse o pagamento particular do atendimento e posterior encaminhamento para consulta. Em consulta, novamente tratado com total descaso, o médico plantonista me informou que seria necessário fazer a sutura do corte, mas que antes seria preciso fazer um exame de Raio-X. Diante da indicação médica, questionei qual seria o tempo para realização deste exame. Em ato sequencial o referido médico me informou que naquele momento não havia ninguém disponível no hospital para realização do exame, e que só após ele achar alguém que tivesse disponível, o que frise-se, para um hospital de emergência é um verdadeiro absurdo, poderia me dizer a estimativa de tempo. Por entender absurda a conduta. informei que não mais faria o exame, pelo fato de sequer ter alguém naquele momento que pudesse realiza-lo, solicitando assim o estorno do valor pago por mim. Despois de novamente tratar o caso com muito deboche, a equipe do hospital informou que devolveria o valor pedindo que eu aguardasse no local até que localizassem a pessoa responsável para a execução da devolução.
Com uma dor intensa e depois de muito tempo aguardando a devolução do valor e sem qualquer retorno, questionei a um dos seguranças do hospital quanto ao retorno sobre o ocorrido, quando este de forma irônica, me disse se eu quisesse receber o valor de volta, poderia ir me preparando para dormir naquele local.
Em um momento sob intenso sofrimento físico, a ausência de empatia e de atendimento razoavelmente célere por parte da equipe hospitalar, acabou por intensificar a dor e o desespero, levando-me a reagir de forma inadequada, e pelo qual me desculpo sinceramente. Ressalto, porém, que não houve qualquer intenção deliberada em causar prejuízos ao hospital, e que tal ato de extravasamento emocional, de forma involuntária, frente ao estado de aflição emocional e física em que me encontrava.
Diferentemente do que consta da reportagem, não houve recusa da minha parte em fazer o exame e tal situação não decorreu por conta disso, mas sim pelo fato de NÃO EXISTIR PESSOA NO MOMENTO QUE REALIZASSE O EXAME, E NEM PREVISÃO PARA ISSO, bem como pelo descaso, destrato e falta de respeito dos profissionais em questão.
Ressalta-se que até o presente momento não fora realizado a devolução do valor pago por mim ao hospital, o que também será objeto de medida judicial.
Reitero meu compromisso com o respeito e a responsabilidade social, esperando que a devida assistência seja um direito assegurado a todos que busquem atendimento médico, principalmente em situação de emergência, bem como que não haja descaso e desrespeito com l
Atenciosamente,
Vinicius Silva
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