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Eles sabem que não dá em nada, por isso continuam cometendo os mesmos crimes

Por Luiz Santos

14/02/2024 08h36 Atualizada há 1 ano
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
Reprodução
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Tornou-se comum para muita gente, e alguns chegam até a relativizar, achando que é normal. Como disse o apresentador Zé Eduardo, após a filha ser agredida por uma Pefem, (Polícia Feminina) "quem está na chuva é pra se molhar". Ou seja, a cultura da violência entranhada em alguns policiais que aproveitam sempre os momentos de diversão, aglomeração das pessoas para exacerbar violência e o rancor que carregam dentro de si.

Essa prática violenta acontece há décadas e as sindicâncias que o alto comando da segurança pública, em especial da PM e o governo da Bahia dizem que abrem, não resulta em resultados punitivos para os verdadeiros culpados. Talvez por isso alguns policiais continuam cometendo os mesmos crimes: espancando inocentes, sejam homens ou mulheres, todos caem na "madeira" como diz-se popularmente.

Leia mais: Vídeo: Policial Militar da Bahia dá voadora em folião durante o Carnaval

Vê-se isso no carnaval de Salvador, na Micareta de Feira de Santana, e agora, no município de Maragogipe, localizado no recôncavo da Bahia. Por lá, a ex-prefeita Vera Lúcia, o esposo Luisinho do (PT), ex vereador cassado e o filho foram brutalmente espancados por PMs durante festa de carnaval.

A cultura da violência praticada por alguns militares é repudiada pela maioria esmagadora dos policiais e as imagens gravadas e compartilhadas por milhares de pessoas envergonham a corporação e aqueles(as) policiais honestos(as) não podem ser corporativistas, coniventes, criminosos vestidos de fardas.

Até quando vamos conviver com essa cultura da violência praticada por alguns policiais?
Exigimos respeito e punição severa àqueles(as) que praticam esses crimes, e não apenas sindicâncias às quais desconhecemos tais resultados .

Não se pode relativizar e achar que isso é normal, que quando a polícia passa pelo meio da multidão as pessoas têm que sair correndo pra não serem espancadas, ou talvez colocar um retrovisor nas costas para enxergar quando a patrulha estiver se aproximando e "abrir alas" para que a corporação passe.

Por Luiz Santos, radialista e jornalista

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Marialvo BarretoHá 1 ano Feura de Santana - BahiaJá fui vitima desta violência. Quando a micareta de Feira era na Av G Vargas, eu não vi a fila de policias, pois eu estava de costas e recebi uma pancada nas costelas. Foram 4 meses de tratamento da lesão. Tenho profunda raiva até hj.
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