Dizem que "o povo não tem culpa de nada". E que "sempre os culpados são os governantes" que não proporcionam condições dignas, especialmente educacional, em vários aspectos da vida. Neste caso, não estamos falando em escolarização.
Em Feira de Santana, por exemplo, assim como no Brasil, todo ano é a mesma coisa: quando chove, os alagamentos, deslizamentos de terras - em estradas, rodovias, pontes e o mais importante, vidas são ceifadas pelas enchentes. Algo previsível e que poderia ser evitado, se fosse considerado que as estações climatológicas prevêem tais acontecimentos e providências poderiam ser adotadas, evitando ou amenizando tantas mazelas sociais.
Para ser justo e verdadeiro, é possível afirmar que, em alguns casos, o povo tem sua parcela de culpa e acabam contribuindo com os desastres naturais, com as enchentes, as catástrofes. Isso porque, muita gente, "sem educação", descarta irregularmente entulho, lixo, móveis velhos em lugares indevidos. E quando chove vêm os transtornos, sendo que, após as chuvas, as doenças como leptospirose, dengue e outras incidem ainda com mais frequência.
Dos governantes, resta cobrar agilidade e investimentos na infraestrutura das cidades. Que estes possam desenvolver campanhas educativas, de conscientização, fiscalização e punição até, para quem pratica crime ambiental; além de oferecer oportunidades de moradias dignas para quem não as possui. Afinal, são essas pessoas as maiores vítimas das enchentes.
Da população, de modo geral, espera-se que esta possa se conscientizar no sentido de não contribuir com os desastres da natureza. E por fim, que ambos, governantes e sociedade, deixem de procurar culpados nestes casos.
Via de regra, depois das enchentes eles, os governantes, sempre dizem que "vão tomar providências", criam comitês emergenciais, sobrevoam os lugares atingidos, divulgam nota de solidariedade, enfim. É sempre a mesma coisa: puro proselitismo.
Por Luiz Santos, Radialista e Jornalista
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