É fato muito comum e acontece praticamente em todos os parlamentos Brasil afora, sejam municipais, estaduais, na Câmara e no Senado Federal. Vereadores, deputados e senadores muitas vezes não comparecem às Sessões no horário regimental e em alguns casos as Sessões são suspensas por falta de quórum.
Isso se dá porque os representantes do povo brasileiro, em todas as esferas legislativas, sabem que não acontece nada, isto é, quando faltam ao trabalho não vão ter descontado qualquer valor de seus salários referente aos dias não trabalhados, muito menos irão perder o emprego como pode acontecer com o trabalhador comum.
Em Feira de Santana, esse fato - falta de vereador ao trabalho -, tem acontecido corriqueiramente e vereadores faltosos não dão qualquer explicação, o jeitinho brasileiro sempre prevalece. O corporativismo está em alta no legislativo municipal da Princesa do Sertão.
Na última quarta-feira 25,como exemplo, no horário previsto para a Sessão Ordinária, apenas seis vereadores estavam presentes, foram eles: Eremita Mota (PSDB), presidente da Câmara de Vereadores; Paulão do Caldeirão (PSC) Zé Carneiro, Lu de Rony e Edvaldo Lima (todos do MDB); e Petrônio Lima (Republicanos). Os demais edis não chegaram a tempo e não deram explicação, sendo a Sessão suspensa.
Aparentando normalidade, esse fato não pode ser relativizado. É preciso que cobremos da senhora presidente daquela Casa Legislativa, Eremita Mota, que aplique o que diz o Regimento Interno da Casa da Cidadania, pois não é justo pagar salário (e que salário!) para quem não trabalha.
Por fim, e como sugestão, ao que parece, somente no dia em que presidentes de Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e do próprio Congresso Nacional cobrar pelos dias não trabalhados, os parlamentares faltoso passarão a ter o compromisso de chegar no horário determinado, vide o trabalhador comum.
Por Luiz Santos jornalista e radialista
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