Mais uma da série legal, mas imoral. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), recebeu da maioria do eleitorado deste Estado, em outubro de 2022, a maior honraria que um baiano pode ter: eleger-se governador da Bahia. Ocupar o 1⁰ lugar no pódio, onde muitos gostariam e poucos terão esse privilégio, parece ter sido algo que nem mesmo Rodrigues imaginou um dia ocupar, servindo, portanto, de exemplo para muitos jovens que sonham, não importando o sonho, tudo é possível, depende de esforço e dedicação.
Ao que parece somente o título de governador da Bahia não é suficiente para Jerônimo. No último dia 5 julho ele assinou um decreto que concede a si mesmo a Medalha do Mérito Bombeiro Militar Capitão Leovigildo Melo, honraria destinada a pessoas que tenham realizado "notáveis serviços ao Brasil e à Bahia".
Jerônimo Rodrigues não é o primeiro a receber a referida medalha. No passado recente o ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), senadores, o vice-governador também foram contemplados com a medalha. Não há nenhuma ilegalidade, não existe crime, não causa nenhum custo ou danos ao erário público a honraria concedida ao governador Jerônimo Rodrigues, a sua esposa e primeira-dama do Estado, Tatiana Veloso, e outras personalidades, incluindo suas irmãs.
O que chama a atenção e permite indagar é: será que esse pessoal quando está no poder não tem Semancol? Por que tem que legislar em causa própria o tempo todo? Não seria prudente para o governador esperar terminar o mandato para receber tal honraria? Tem medalha maior que receber o diploma de governador do Estado?
Por fim, cabe lembrar que não é ilegal o decreto assinado pelo senhor governador Jerônimo Rodrigues. Mas, pode ser considerado imoral.
Por Luiz Santos Radialista e Jornalista
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