Já passou da hora, queremos o nosso CADFSA

Já passou da hora de Feira de Santana ter seu Centro Administrativo. Local que possa reunir as principais secretarias, autarquias e até o gabinete do prefeito. Por que não? Os pagadores de impostos da Princesa do Sertão contribuem com milhões de reais anualmente e parte desse montante são gastos com alugueis de imóveis  espalhados pela cidade e que abrigam secretarias, autarquias, postos de saúde, policlínicas, etc.

Todo esse dinheiro gasto com alugueis de imóveis poderia ser utilizado para outros fins. Muito se fala sobre a necessidade de Feira de Santana ter seu próprio Centro Administrativo. Até mesmo lugares para a construção do tão sonhado CADFSA já foram cogitados, observados, estudados e analisados, mas, na prática, até então, tal construção não aconteceu. Cabe lembrar, no entanto, que além do governo municipal os governos estadual e federal também gastam milhões anualmente com alugueis de imóveis. 

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Um exemplo clássico, em nível federal em Feira de Santana, acontece com um prédio localizado na Praça Bernardino Bahia no centro da cidade, onde funcionava a Gerência Executiva do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O referido prédio está fechado há mais de 5 anos, implicando em gastos com vigilância, água e luz. Enquanto isso a Gerência Executiva daquele órgão funciona em um prédio alugado na Avenida Getúlio Vargas. 

Em nível estadual, o governo da Bahia tem prédios alugados pra tudo em Feira de Santana e Bahia afora. Seja o governo municipal, estadual ou federal ratificamos que é preciso saber economizar o dinheiro público. Assim como fazemos com o nosso próprio dinheiro, a farra com o dinheiro público tem que acabar nas três esferas de governos.

Por fim, que o próximo gestor feirense eleja como prioridade a construção do Centro Administrativo de Feira de Santana (CADFSA). Só assim será possível economizar mais o dinheiro público, além de centralizar os serviços públicos municipais, no todo ou em parte, em um só lugar. Afinal, já passou da hora, é preciso economizar.

Por Luiz Santos, radialista e jornalista