Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na tarde deste domingo (8/1), em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022.
Por volta das 14h40, extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.
Bolsonaristas extremistas invadiram o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde deste domingo (8/1), às 15h45.
Pouco antes, os manifestantes antidemocráticos adentraram no Congresso Nacional e do Palácio do Planalto à força.
Bolsonaristas em frente ao STF
Bolsonaristas extremistas invadiram o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde deste domingo (8/1), às 15h45.
Para invadir os prédios do Legislativo, Executivo e Judiciário, os manifestantes partiram para cima dos agentes da PM que faziam o isolamento dos prédios públicos. Veja vídeos:
O roteiro da invasão
O maior grupo de manifestantes partiu do quartel-general do Exército, em Brasília, rumo à Esplanada dos Ministérios por volta das 13h30. Alguns dos bolsonaristas foram à região central da capital da República com pedaços de pau na mão.
“Vamos Brasília, derrubar o Congresso”, inflamou um dos “patriotas”.
Já na altura do Estádio Nacional Mané Garrincha, um caminhão com água (foto na galeria acima) ofereceu a substância aos bolsonaristas, que recusaram por acusarem o vendedor de “petista”. “Não compre água dele, ele é petista”, gritou um manifestantes.
Aos gritos de “faxina geral” e ao som de hinos brasileiros, um grande grupo de bolsonaristas desce para a Esplanada dos Ministérios a fim de manifestar-se contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo (8/1).
Parte dos extremistas seguem à região central da capital da República com pedaços de pau na mão.Metrópoles
Já na altura do Estádio Nacional Mané Garrincha, um caminhão com ambulante (foto na galeria acima) ofereceu água aos bolsonaristas, que recusaram e chamaram o vendedor de “petista”. “Não compre água dele, ele é petista”, gritou um manifestante.
Agentes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) pararam parte dos extremistas que estavam armados e começaram a revistá-los. Algumas pessoas carregavam armas brancas. Havia manifestantes portando máscaras de gás, já prevendo eventual confronto com policiais.
Ao passarem próximos aos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, hóspedes balançaram bandeiras em apoio a Lula e receberam gritos de “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. A polícia precisou interromper o trânsito de duas faixas do Eixo Monumental, sentido Rodoviária, para garantir a segurança dos protestantes. Assista:
Brasília amanheceu neste domingo (8/1) com policiamento reforçado. O maior fluxo de forças de segurança se encontra nas proximidades da Esplanada dos Ministérios, onde está prevista uma manifestação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Tropas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e membros da Força Nacional de Segurança guardam o local, em caso da presença de extremistas.
Um novo grupo de manifestantes bolsonaristas chegou ao Quartel General do Exército de Brasília neste domingo. Em pequenos grupos e duplas, os descontentes com o presidente petista estão descendo para a Esplanada. Há, ainda, uma concentração de pessoas perto do Ministério da Saúde e do Itamaraty.
As forças de segurança montaram novas barreiras nas vias de acesso pelos anexos dos ministérios para o Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF) e CongressoMetrópoles.
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Caravanas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro começam a chegar na cidade para manifestação no Congresso Nacional - Metrópoles
Convite para as manifestações
Ao longo da última semana, bolsonaristas convocaram um ato na capital da República, só que sem aval da Segurança Pública do DF. De qualquer forma, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), disse no sábado (7/1) à coluna Grande Angular, que as manifestações estão liberadas desde que ocorram de maneira “pacífica”.
Neste domingo (8/1), o ministro da Justiça, Flávio Dino, escreveu, em seu perfil no Twitter, esperar que não ocorram atos violentos, para que a polícia não precise agir.
Defesa, GDF e policiais acionados
No sábado (8/1), Dino já havia publicado que não permitiria a realização de uma “guerra”.
O ex-governador do Maranhão ainda afirmou que já entrou em contato com o ministro da Defesa, José Múcio, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Além dos diretores-gerais da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues e, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira.
Fonte Metrópoles
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