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Pedir desculpas e perdão não isenta do crime

Por: Luiz Santos

06/01/2023 12h54 Atualizada há 3 anos
Por: Hely Beltrão Fonte: Conectado News
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Desculpas e perdão foram feitos para serem pedidos e são gestos de humildade, reconhecimento dos nossos erros e demostram que, às vezes, estamos realmente arrependidos. No entanto, tais gestos não diminuem crimes que porventura cometamos, não isentam das penalidades.

Acompanhamos estarrecidos nos últimos sessenta dias crimes que foram cometidos por algumas pessoas que se diziam patriotas, cometendo delitos abertamente e dizendo que estavam defendendo a democracia brasileira. Entre os criminosos estava o índio  José Acácio Serere Xavante, 42, preso desde o dia 13 de dezembro próximo passado, acusado de práticas de conduta ilícitas durante as manifestações antidemocráticas. 

Xerere participou de atos no hotel onde estava hospedado o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva(PT), nas imediações do Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília (DF)  em shopping e acabou sendo preso.

Como o tempo é realmente o Senhor da razão, passados quase trinta dias desde a sua prisão o índio não aguentou o arrocha, ou como se diz no jargão policial "vendo o sol nascer quadrado", não suportou e deu o braço a torcer e nesta quinta-feira, 5, através dos seus advogados, Serere Xavante pediu desculpas e perdão ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao "irmãos" Lula e Alexandre por ataques às urnas eletrônicas.

No documento o indígena ainda afirma ter cometido "um equívoco ao defender a tese de que haveria fraude ou risco de irregularidades no processo eleitoral". Os pedidos de desculpas e perdão do índio merecem ser levados em conta do ponto de vista humano, mas não jurídico. A lei tem que ser aplicada independente de crença, raça, condição social, cor da pele e ideologia político-partidária. Cada um tem que ser responsável pelo que diz e pratica, além do que crime é crime e não só pedir desculpas ou perdão e achar que não pode ser punido.

Que possamos refletir antes de praticar quaisquer atos, porque só pedir desculpas não isenta ninguém do cometimento de possíveis crimes.

Por Luiz Santos, Radialista e Jornalista

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Sou só um "patriotário"Há 3 anos São PauloÉ isso aí. Pra quê ter o direito constitucional de ampla defesa? Pra quê ser julgado em três instancias quem não tem foro privilegiado? Pra quê respeitar o "transito em julgado"? Quando se tem um pitbul como aliado, basta dizer "pega, pega, iska, iska". Seu artigo pra ficar completo faltou defender o enforcamento ou apedrejamento em público.
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