Fujão ou resistente?

A possível atitude, segundo informações colhidas, do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), de viajar,  para os EUA antes do término do seu mandato, no próximo sábado 31 de dezembro, não passando a faixa ou bastão para o próximo presidente eleito democraticamente pela maioria do eleitorado brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva(PT) em 30/10 próximo passado, fez surgir várias perguntas e/ou reações de apoiadores ou adversários na internet.

Jair Bolsonaro está sendo resistente e vai deixar o comando da Nação de cabeça erguida, afagando o coração dos seus seguidores até o fim do mandato? Jair Bolsonaro é o tipo que perde a luta mas não perde a guerra? Jair Bolsonaro pode morrer mas morrerá atirando? Jair Bolsonaro se manterá de pé e não se entregará? São algumas das muitas especulações.

Deixando transparecer que eles não perderam as eleições, essa é a ideia dos aliados que pensam iguais a ele. Já os contrários a Bolsonaro entendem que a viagem do presidente é uma atitude covarde, insana e antidemocrática típica do marinheiro que abandonou o barco quando as águas começaram a invadir a embarcação, deixando os demais tripulantes e passageiros literalmente a ver navios, jogados à própria sorte, no salve-se quem poder. Seja como for, a pergunta que não quer calar é: Jair Messias Bolsonaro é resistente ou covarde?

O certo é que para a maioria da população brasileira Bolsonaro já vai tarde, está fazendo jus ao jingle cantado no período eleitoral e que continua sendo executado nas plataformas digitais. Em parte diz assim o jingle: "tá na hora de Jair, tá na hora de Jair, Jair embora; arruma suas malas, dá no pé e vai embora...." Para outra parte da população, a viagem do senhor presidente Messias "deveria ter passagem só de ida, sem volta".

Por: Luiz Santos, Radialista e Jornalista