Diz um adágio popular "não basta ser honesto, tem que parecer honesto", ou seja, tem que dar exemplo. Não pode ser daqueles que dizem "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço".
Na noite desta segunda-feira, 12, após a diplomação, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do presidente eleito em 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), motivos não faltaram para as comemorações dos diplomados e convidados especiais na luxuosa casa do conceituado advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
A festa foi organizada pela futura Primeira-dama Rosângela Silva, a Janja. No cardápio comida de primeira qualidade, bebida alcoólica finíssima, muito bate-papo, boas risadas e pagode. Até aí tudo bem, faz parte. Eles tinham que comemorar esse momento tão especial. No entanto, o que chamou a atenção mesmo foram as presenças do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes e do vice da Corte Eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski, além do corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves.
Ou seja, a alta cúpula da justiça eleitoral estava presente na festa. Em nossa modesta opinião, a considerar o momento pelo qual o Brasil atravessa, não caiu bem a presença desses senhores nessa festa política. Não existe nenhum parágrafo na Constituição Federal que proíba a ida desses senhores ministros a uma festa de comemoração, eles não praticaram nenhum crime, mas não parece ser ético suas presenças nesse momento numa festa como essa.
A ida dos senhores ministros a esse evento, principalmente do senhor Alexandre de Moraes soa como uma espécie de "pirraça" contra o movimento bolsonarista que tem se apresentado desde a declaração, pelo TSE, do resultado das eleições na qual o atual mandatário da nação brasileira, Jair Messias Bolsonaro (PL) perdeu para Lula. Além do que poderia ser motivo para a tão evocada, por alguns, teoria da conspiração.
Que os senhores ministros possam se atentar mais para algumas atitudes que tomam, inclusive, na vida particular. Até para evitar que sejam usadas como munição, como combustível para que "bolsonaristas apaixonados" e que não aceitam o resultado das urnas, possam se arvorar ainda mais e continue a divisão política instalada no país tal como está.
Por Luiz Santos Radialista e Jornalista
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