Estamos acompanhando com preocupação já faz alguns anos desde as manifestações favoráveis ao Impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2015/2016. Tais acontecimentos se intensificaram nos últimos dias com “protestos” às vezes radicais, acompanhados de muito ódio por parte de manifestantes que perdem a razão quando partem para o ataque pessoal com xingamentos, palavras de baixo calão, ofensas que não contribuem para a democracia do nosso Brasil, para o desenvolvimento de um povo civilizado.
Refiro-me a manifestações de “apoiadores” do atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL). Os atos têm ocorrido nas frentes de alguns quartéis do Exército Brasileiro desde o dia 30 de outubro próximo passado, quando o atual presidente foi derrotado nas urnas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumirá a presidência do Brasil em janeiro vindouro.
Diante de tudo que se tem acompanhado, há que se questionar: qual o legado que esses manifestantes deixarão para os pequeninos, para as crianças? O que será contado através dos livros de História dentro em breve? De um Brasil democrático? De um país que flerta com golpe? Ademais, fazem questão de postar ou transmitir ao vivo através das redes sociais.
Acompanhando recentemente algumas manifestações ou "agressões” contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (PSDB-RJ), quando este estava com a família em um resort na Bahia e contra o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE). Até o cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor musical, político e escritor baiano e brasileiro, Gilberto Gil (80), que estava no Catar para assistir o jogo da seleção brasileira pela Copa do Mundo não escapou dos ataques e acabou sendo “execrado” por aloprados, destrambelhados que se dizem “defensores do Brasil”.
Sou daqueles que acredita, além de ser favorável, em/às manifestações democráticas de fato e de direito, que têm causa, quando tem objetivo definido. Porém, sou contrário a essas agressões que querem denominar de manifestações. Espera-se que esses baderneiros que se dizem manifestantes possam refletir sobre seus atos, e assim, tais agressões não terminem em tragédia.
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Por Luiz Santos Radialista e Jornalista
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