O Conectado News teve acesso com exclusividade aos números estarrecedores sobre quantas pessoas foram mortas em Feira de Santana, a segunda maior cidade do interior do estado da Bahia, enquanto aguardavam na fila da regulação, enquanto esperavam uma vaga para ser transferido para um hospital, e o número de homicídios registrados na cidade no mesmo período.
Os números falam por si e chamam a atenção das autoridades de saúde desse Estado. Até aqui foram registrados 266 homicídios. Números considerados muito altos. Para a surpresa negativa o número de vítimas da fila da regulação é bem maior, 370 pessoas perderam a vida esperando uma vaga. Estes números estão relacionados apenas aos pacientes que estavam internados nas Policlínicas do município, UPAs da Mangabeira e Queimadinha. Não estão incluídos os pacientes que são regulados através do Hospital Geral Clériston Andrade e UPA localizada ao lado do Clériston.
A fila da regulação tem deixado um rastro de destruição em Feira de Santana e na Bahia. Foi e continua sendo ponto fraco do governo Rui Costa (PT), que não se mostrou capaz de resolver esse grande problema ao longo desses 4 anos, o calcanhar de Aquiles na gestão petista que foi duramente criticado durante a última campanha eleitoral. Uma das "heranças malditas" que Costa deixará para seu sucessor, Jerônimo Rodrigues: resolver essa questão assim que assumir em 1⁰ de janeiro do próximo ano.
É inadmissível, inaceitável, inexplicável, assistir essa situação se repetindo diariamente, pessoas chorando, clamando, implorando nos veículos de comunicação uma vaga para transferir um familiar, seja idoso ou jovem. Quando não conseguem essa vaga muitos pagam com a própria vida. É nescessário uma força-tarefa: municípios, estado, ministério público para resolver essa questão da fila da regulação em Feira e na Bahia.
É de conhecimento público os investimentos que os governos da Bahia fizeram ao longo dos últimos 16 anos na saúde deste estado. Mas não podemos aceitar que além da violência que deixa centenas de pessoas chorando ainda temos que conviver com essa mortífera fila da regulação, ou como muitos denominam de fila da morte.
Por: Luiz Santos Radialista e Jornalista
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