Alguns pseudo-caminhoneiros, bolsonaristas e que não representam a grande maioria desses profissionais que bravamente transportam o progresso do Brasil sobre rodas, tomaram uma atitude no mínimo antidemocrática. Na tarde desta segunda-feira, um dia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proclamar o resultado das eleições presidenciais 2022, esse "grupo", alegando "não aceitar os resultados das urnas que deram a vitória no segundo turno, realizado em 30.10, ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)", fecharam várias rodovias federais e impedem o ir e vir de milhares de pessoas Brasil afora. Alegam ainda que "só daremos fim ao movimento quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) vier a público se pronunciar e dizer se aceita ou não o resultado das urnas".
Esses "baderneiros", disfarçados de "patriota" que na verdade não o são, ao agirem desta forma, podem ser considerados como aqueles que pregam o caos e querem "o quanto pior melhor". Com atitudes assim essa turma, salvo melhor juízo, representa exatamente a imagem do presidente derrotado, Jair Messias Bolsonaro: político antidemocrático, daqueles que nunca tivemos na história do Brasil recente. O país nunca teve um presidente que levasse mais de 24 horas da divulgação do resultado das eleições sem que o candidato a presidente perdedor se pronunciasse parabenizando seu adversário político e respeitando os resultados das urnas. Quiçá, são atitudes como essa, do presidente Bolsonaro, em não se pronunciar à nação brasileira neste momento que causa todo esse embaraço, essa instabilidade política.
Se Bolsonaro e os seus adoradores, seguidores, "bajuladores" aceitassem os resultados impostos pelas urnas seriam considerados, de fato, patriotas, democráticos como dizem. Como tal, aceitariam os resultados e começariam um grande movimento de preparação para um novo pleito em 2026. Se tornariam um grande "bloco" de oposição, tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados, especialmente pelo resultado das urnas.
Aos brilhantes membros da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que estão nas rodovias federais diariamente para combater a criminalidade e defender a sociedade e o país de mais feitos, PARABÉNS! Para aqueles(as) que estão dando uma de "João sem braço", fechando os olhos para o acontecido, fica o REPÚDIO. Além do que é sempre bom lembrar que os senhores e senhoras polícias rodoviários federais são servidores públicos, e como tal são empregados da sociedade não de governo, pois é a sociedade quem pagas seus salários e também dos governos.
Que sejamos democráticos e patriotas de verdade.
Por Luiz Santos, Radialista e Jornalista
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