As eleições 2022 foram surpreendentes. Os institutos de pesquisas, na sua grande maioria, erraram feio, tanto em nível de país quanto em nível de estado, neste caso a Bahia. As surpresas aconteceram e o povo, grande protagonista dessa festa democrática, foi às urnas com vontade de votar.
Na segunda-feira seguinte, 3, primeiro dia útil do pós-eleições parecia uma primeira segunda-feira do ano: muita gente com aquela cara de ressaca. Uns comemorando outros chorando, e mais outros destroçados politicamente procurando uma explicação para a derrota nas urnas, principalmente aqueles que já se consideravam eleitos, inclusive com planos e até cargos e setores que iriam ocupar, já faziam parte da divisão entre os grupos políticos.
Para os apressadinhos e gulosos por cargos públicos, esses vão ter que esperar mais um pouquinho e trabalhar ainda mais se quiser conquistar cargos. Por outro lado, os vitoriosos sejam para Assembléia Legislativa da Bahia (ALBA), Câmara dos Deputados ou Senado Federal é melhor calçar a “sandália da humildade”, arregaçar as mangas e começar comer poeira e repensar nas suas atitudes políticas, trabalhar mais por Feira de Santana, pela Bahia e pelo Brasil.
Quanto àqueles que perderam, sejam os neófitos em disputar pleito eleitoral ou os mais experientes, não precisam baixar a cabeça, ficar tristonhos e sentindo-se derrotados pôr não lograr êxito nesse pleito. A grande diferença entre eleições e uma partida de futebol é que na primeira uns perdem outros ganham, não tem empate, é vitória ou derrota. E como diz a lei da física “dois corpos não ocupam o mesmo espaço”, por isso alguém tem que perder. Mas o que vale mesmo é jogar respeitando as regras do jogo, nesse caso, respeitar a Legislação Eleitoral.
Considerando que comemorações e lamentações caminham juntos, a partir dos resultados eleitorais deste domingo, 2, que cada um comemore ou lamente. Mas acima de tudo que possa respeitar o princípio da individualidade e trabalhar, cada um defendendo seu candidato, para o 2⁰ turno na Bahia e no Brasil.
Da parte deste profissional resta lamentar por Feira de Santana só ter conseguido eleger um deputado federal, Zé Neto (PT). Queríamos e consideramos que merecemos mais representantes da Princesa do Sertão em Brasília. Não foi desta vez. Pelo contrário, a cidade perdeu 50% de sua representação na Câmara dos Deputados (tinha 02 e caiu para apenas 01 deputado federal). Aos deputados estaduais (re)eleitos Pablo Roberto (PSDB), Ângelo Almeida (PSB), José de Arimatéia (Republicanos) e Binho Galinha (Patriota) desejamos sucesso. Que possam fazer um bom trabalho e representem bem seus eleitores e a cidade de Feira de Santana.
Por Luiz Santos Radialista e Jornalista
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