Tornou-se comum ouvir/ver/ler nos meios de comunicação da cidade de Feira de Santana ao longo do ano, a população reclamar sobre as inúmeras buraqueiras nas ruas do município, sejam daquelas ruas desprovidas de quaisquer tipos de pavimentação ou mesmo destas. A principal ou as principais reclamações dirigidas às autoridades pedem que sejam adotadas pelo menos, e com urgência, as conhecidas operações “tapa-buraco”. Em outras palavras, que seja dada manutenção em alguns casos, além de pavimentação, em outros.
Comum também são as respostas dadas pelas autoridades. “Vamos mandar uma equipe lá”, é uma delas. No entanto, a mais “enigmática” e que parece ser dita como solução momentânea é quando afirmam “Estamos aguardando que as chuvas deem uma trégua para que possamos realizar o trabalho”.
Pois bem, considerando que o mês mais chuvoso em Feira de Santana, sic, é maio, com média de 83 milímetros de precipitação de chuva, e que o mês menos chuvoso é setembro, com média de 29 milímetros;
Considerando que por aqui a estação quente permanece por 5,4 meses, ou seja, quase metade do ano (de 24 de outubro a 4 de abril) com a estação fresca perdurando por 2,6 meses, de 3 de junho a 23 de agosto;
Considerando, ainda, que as temperaturas em Feira de Santana durante o ano variam entre 22 °C e 35 °C há agora que se questionar inicialmente: será Feira de Santana a Calçoene do Nordeste? Explico.
CALÇOENE é um município brasileiro, da visinha região Norte do Brasil, no estado do Amapá, com uma população estimada, em 2017, de 10.525 habitantes. Por registrar precipitação média anual de 4.165 milímetros é considerada a cidade mais chuvosa do Brasil.
Por fim, deixo dois outros questionamentos: será que a população de Feira só reclama quando está chovendo por aqui? Ou será que as autoridades em Feira de Santana vivem heterotermia coletiva?
Por Carlos Alberto – Professor e Radialista
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