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Assédio sexual na CEF deve derrubar mais um executivo do banco

As acusações de assédio sexual na Caixa Econômica Federal

01/07/2022 19h35 Atualizada há 3 anos
Por: Ana Meire Fonte: Conectado News
 Foto: Site / Caixa
Foto: Site / Caixa

As acusações de assédio sexual na Caixa Econômica Federal devem derrubar mais um executivo do banco. Segundo integrantes da Caixa, a saída deve ser formalizada na próxima segunda-feira.

Depois do pedido de demissão do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em razão das denúncias de assédio sexual de várias funcionárias, agora a vez é do vice-presidente de Negócios de Atacado, Celso Leonardo Barbosa.

Considerado até então o vice mais próximo de Pedro Guimarães, Barbosa foi citado nas denúncias de assédio sexual por funcionárias da Caixa.

Nesta sexta-feira (1º), Celso Leonardo Barbosa teria se despedido da equipe, segundo relato de um funcionário do banco.

De acordo com esse relato, ele anunciou que estava deixando o posto, fez um discurso no qual negou qualquer acusação contra ele e chegou até a chorar, segundo informaram pessoas presentes no gabinete. Mas, até a publicação desta reportagem, não havia anúncio oficial da demissão.

Além de ter sido citado nas denúncias de funcionárias contra Pedro Guimarães no Ministério Público Federal, Barbosa é acusado na única denúncia de assédio sexual formalizada na ouvidoria da Caixa.

A funcionária acusa o vice-presidente de Negócios de Atacado de tê-la assediado sexualmente, o que ele nega.

Barbosa teria decidido sair por ter sido informado que a situação dele, assim como a do ex-presidente do banco, também havia ficado “insustentável” diante das acusações das funcionárias.

Na próxima semana, a nova presidente da Caixa, Daniella Marques, assumirá o posto.

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Até agora, o presidente da República, Jair Bolsonaro, não se pronunciou sobre o episódio. Ele aceitou que Pedro Guimarães pedisse demissão, em vez de ser demitido, como defendiam interlocutores do presidente.

O escândalo na Caixa está sendo investigado pelo Ministério Público Federal e, agora, também pelo Ministério Público do Trabalho, além do Tribunal de Contas da União.

 

Fonte G1

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