Estamos vivendo um avanço tecnológico enorme, no qual eu e tantas outras pessoas já estamos acima dos “quatro ponto zero” muitas vezes, por mais que nos esforcemos sentimos dificuldades em acompanhar tal velocidade. Isso porque, segundo especialistas, somos migrantes, ou seja, estamos “migrando para essa nova realidade”; algo novo, principalmente para quem alcançou o mimeógrafo, máquina de datilografia, fax, etc.
Ainda segundo especialistas os nativos “são os jovens digitais que já nasceram conectados com o mundo virtual”, onde tudo acontece e muda repentinamente num estalar de dedos, num piscar de olhos. Vivemos na era dos aplicativos, o banco é digital, o rádio é digital... tudo acontece literalmente na palma da mão. Com o celular as transações comerciais acontecem, você compra, vende e ainda recebe no delivery, sem sair do conforto do lar.
Essa semana que está se findando eu estive em um estabelecimento comercial e confesso que fiquei assustado com dois avisos que foram colados junto ao caixa. O primeiro dizia “estamos precisando de moedas”. Isso é algo que se tornou objeto de luxo. Muitos lojistas estão enfrentando dificuldades na hora de passar o troco para o cliente.
O segundo aviso, o qual considero um retrocesso tecnológico e com risco eminente de perder cliente, dizia “Não aceitamos PIX”. Esse sistema de pagamento instantâneo, lançado oficialmente no Brasil em novembro de 2020, já acumula milhões em transações comerciais mensais e é aceito pela maioria dos comerciantes formais e informais a exemplo de vendedores ambulantes nas sinaleiras, no carrinho de mão... em qualquer esquina tem alguém vendendo algo e exibindo a plaquinha que aceita PIX.
O Sistema PIX, sic, é tão bom que diminui o risco de dinheiro em espécie no caixa dos estabelecimentos comerciais correndo sérios riscos de assaltos e perder tudo. Além do que, com o PIX não tem problemas na hora do troco, não precisa de moedas e, considerando a alta inflação que corrói a moeda nacional, o comerciante que não tiver a “mente aberta” para acompanhar os avanços tecnológicos e prestar um bom serviço aos clientes, corre sérios riscos de fracassar.
Mesmo sabendo das altas taxas cobradas pelas instituições financeiras, é necessário que o comerciante não se importe com o tamanho do seu estabelecimento, tem que estar atento às novas alternativas e buscar sempre atender a satisfação do cliente. É necessário buscar se atualizar no sentido de viver conectado com a tecnologia sob pena de perder cliente. Não se pode retroceder. É preciso avançar. Sempre.
Por Luiz Santos radialista e jornalista
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