Segundo noticiado na tarde de sexta-feira 4, a Justiça determinou afastamento do diretor do Hospital Geral Clériston Andrade - HGCA, José Carlos Pitangueira, acusado por funcionários de praticar assédio moral. A justiça acatou pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) solicitando o afastamento de Pitangueira da direção do hospital.
Existe uma velha assertiva que diz "decisão judicial não se discute, cumpre-se". Acrescento aqui: cumpre-se e depois recorre através dos meios legais competentes. Antecipo aqui ser de conhecimento da Princesa do Sertão e região que, independente da corrente político-partidária, Pitangueira, dentro daquilo que lhe cabe, melhor, dentro de suas possibilidades como diretor daquela unidade de saúde estadual, mudou literalmente a “cara” do HGCA. Os números não nos deixam mentir.
Particularmente, é do meu conhecimento que vários profissionais da saúde, dentre eles médicos, enfermeiros, técnicos-administrativos que constantemente apresentavam atestados médicos, principalmente nos finais de semana prolongados. Alguns apresentavam tantos atestados que, às vezes, entravam em contradição, não sabiam explicar o que realmente estava sentindo, o verdadeiro problema de saúde.
Sindicâncias foram abertas para apurar as constantes faltas e os supostos “atestados falsos”. Há ainda profissionais que só compareciam ao Hospital para bater o cartão de ponto e saiam para trabalhar na iniciativa privada, lesando, assim, o erário público, recebendo sem trabalhar. Pitangueira sendo o mais longevo diretor daquela casa de saúde tem despertado amor e ódio, especialmente de quem não quer trabalhar e torce pelo quanto pior, melhor.
Recorro a outra assertiva que diz “uma andorinha só não faz verão”. Ou seja, Pitangueira não tem recursos próprios, é apenas o gestor da unidade hospitalar. Tudo depende da Secretária de Saúde do Estado (Sesab). De antemão, salvo melhor juízo, cremos que essa denúncia pode ser considerada uma verdadeira injustiça.
Deixo minha solidariedade ao diretor do HGCA, José Carlos Pitangueira. Desejo-o, não somente agora, mas sempre, força. Siga de cabeça erguida, na certeza que está no caminho certo. Ninguém joga pedra em árvore que não dá frutos e, embora a Pitanga - fruto da Pitangueira -, seja azeda quando ainda verde, maduras são excelentes e ricas em vitaminas. Serve, inclusive, para aumentar a imunidade.
Finalizo desejando que Pitangueira siga firme, com as raízes fincadas na humildade, pois ninguém consegue barrar a razão, a dignidade. Por falar em razão o tempo, além de ser “o senhor da razão, só é ruim pra quem não sabe esperar”. E o tempo dirá quem tem razão: se Pitangueira é pulso firme ou assediador. Ou se a culpa é de “sanguessugas” que não querem trabalhar e simplesmente se locupletam do serviço público.
Por Luiz Santos radialista e jornalista
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