As declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, nesta terça-feira (23), durante seu discurso na Assembleia Geral da Organizações das Nações Unidas (ONU) chamaram a atenção do mundo. Trump falou mais para seu público interno do que externo, perdeu a oportunidade de apresentar uma proposta futurística e não ficar igual a um cão raivoso da raça Pitbull, que pensa em destruir todos ao seu redor, caso sejam adversário.
Mas, um dos pontos que chamou a atenção, principalmente dos brasileiros: a declaração de "amor" pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao se encontrar rapidamente com Lula nos corredores da Assembleia da ONU, Trump disse "pintou um clima" e que o Lula é um "cara bom" e que "pretende conversar nos próximos dias", além de dizer que "negocia com quem ele gosta".
As declarações de Trump, favoráveis a Lula, deixaram os bolsonaristas mais radicais indignados, e alguns até envergonhados, principalmente aquelas pessoas que torcem contra o Brasil, a favor "do quanto pior melhor". Outras mais racionais, não foram surpreendidas com as declarações do presidente Trump.
Outras pessoas, no entanto, acreditam que o Trump é daquele tipo de gente que, por aqui, costumamos dizer "o que fala sentado não garante em pé", ou ainda "fala, fala e não sustenta o que promete", sempre arrega. As declarações de Trump, salvo melhor juízo, serviram como um bálsamo para os lulistas, e como água no chopp ou arreia no ventilador, para os bolsonaristas.
Seja como for, ficam as perguntas: E agora, o que vão dizer os milhões de bolsonaristas que têm Trump como um guru? Que têm o Trump como um líder a ser seguido e torcem, muitos deles, pelo tarifaço? E a tão esperada reunião entre Trump e Lula vai acontecer mesmo? Vai-se chegar a um denominador ou Eduardo Bolsonaro vai intervir para não haver a reunião? Sigamos acompanhando.
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